ISQ pode ajudar a reduzir o risco da presença de amianto no setor empresarial
Em Portugal há cerca de 3739 edifícios públicos que contêm amianto, um produto altamente cancerígeno, que todos os anos mata mais de 100 mil pessoas em todo o mundo. O ISQ distingue-se como uma das poucas empresas nacionais que contribui para a diminuição do impacto desta problemática, pelo seu conhecimento técnico na realização da fiscalização e medição do processo de remoção do amianto. O ISQ avalia o risco de exposição deste material, tanto ao nível de edifícios públicos (nomeadamente escolas) como em privados, fazendo o acompanhamento de obras de remoção de materiais com amianto – antes, durante e após os trabalhos efetuados.
O ISQ possui técnicos com vasta experiência para apoiar as empresas publicas, privadas, seguradoras e particulares na avaliação de risco da presença de amianto em materiais, nas superfícies e no ar através de amostragens e ensaios acreditados.
Maria Manuel Farinha, responsável do Departamento de Ambiente e Segurança do ISQ sublinha que o ISQ “apoia igualmente no processo de remoção do amianto nas seguintes fases: elaboração do caderno de encargos, análise de propostas, preparação de documentos para ACT (Autoridade para as Condições do Trabalho) na definição do plano de amostragem da presença de amianto na Obra, no acompanhamento e fiscalização da obra por forma a assegurar o cumprimento dos requisitos legais”.
Segundo a OMS, a exposição ao Amianto poderá provocar doenças pulmonares, como placas pleurais, asbestose, cancro no pulmão, mesotelioma, assim como cancro do ovário, cancro da laringe ou cancro gastrointestinal.
De acordo com o Ministério do Ambiente, apenas 13% dos 3739 edifícios públicos com amianto são considerados prioritários. Entre 2017 e 2018 foram intervencionados cerca de 296 edifícios. Para 2019 estão previstas intervenções em 416 edifícios, com um investimento avaliado em 33,89 milhões de euros.
No entanto, foi já comprovado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que o amianto é um produto carcinogénico para os seres humanos e não há um limite seguro para a sua exposição. E apesar de a União Europeia ter proibido em 2005 a utilização, fabricação e comercialização de todas as fibras de Amianto devido ao seu efeito cancerígeno, não se definiu como obrigatória a remoção do que já está aplicado.
O amianto é uma fibra natural com boas propriedades físicas e químicas, como a resistência mecânica às altas temperaturas, boa qualidade isolante, durabilidade, indestrutibilidade e facilidade de ser trabalhada como um tecido, para além do baixo custo.
Este componente foi incorporado em cerca de 3.000 materiais diferentes e ainda hoje podemos encontrá-lo nas tradicionais coberturas de construção, tetos falsos, diversos materiais em fibrocimento como autoclismos ou condutas de abastecimento de água, alcatifas, papel de parede, ou até mesmo nos eletrodomésticos comuns como torradeiras e secadores de cabelo. Foi um componente muito usado também como isolamento térmico e acústico nomeadamente em comboios, navios, caldeiras de aquecimento, em fabricas, escolas, hospitais, museus, tribunais.