O ISQ investiu na startup Deep Focus, uma nova empresa que pretende contribuir para a neutralidade carbónica, nomeadamente na pesquisa e prospeção sustentável e responsável de matérias-primas críticas em ambiente marinho e com recurso a tecnologia de última geração baseada em inteligência artificial.
A empresa conta com uma equipa especializada em inteligência artificial e geologia e irá oferecer ao mercado serviços de consultoria de pesquisa e prospeção avançada, quer na área da previsão e quantificação de recursos minerais críticos, quer no mapeamento de ecossistemas vulneráveis do mar profundo.
“A pesquisa e prospeção marinha já é uma realidade atualmente e por isso é muito importante que a mesma seja feita com total responsabilidade ambiental e respeito pela biodiversidade. Acreditamos que a pesquisa e prospeção de matérias-primas marinhas desempenharão um papel crucial para a transição energética global e podem ser feitas de forma sustentável e responsável se houver um conhecimento real do fundo do mar, garantindo assim o mínimo de danos à biodiversidade”, afirma Pedro Matias, presidente do ISQ.
E João Carvalho, CEO da Deep Focus, explica: “a tecnologia que a startup utiliza consiste num sistema digital inovador, e em constante evolução, que permite integrar e processar dados de diversas fontes com IA, nomeadamente técnicas de machine learning, para gerar informação sobre áreas-alvo de elevado valor para diferentes tipos de metais, ajudando a identificar regiões e áreas vulneráveis em mar profundo”.
A combinação desta informação permite otimizar e reduzir os custos e a incerteza associada à pesquisa e prospeção em mar profundo, enquanto assegura a identificação de áreas com ecossistemas marinhos vulneráveis e apoia a organização sustentável e responsável da utilização do espaço e dos recursos marinhos.
Neste momento estão a ser estabelecidas parcerias com entidades privadas, académicas e regulatórias e a ser desenvolvidos modelos mais customizados às necessidades de cada cliente.