Até 2030 prevê-se que a Europa gere cerca de nove milhões de empregos e, em particular, que Portugal crie perto de 70 mil, entre os quais 50 mil na área dos novos “empregos verdes”. Em resposta a esta nova realidade há que formar, qualificar e requalificar os recursos humanos do país. O ISQ, com o seu posicionamento dinâmico face às necessidades do mercado e apoiado nas parcerias que estabelece, apresenta um conjunto de soluções para o aumento da empregabilidade no sector da energia e do gás, contribuindo para a dinamização dos empregos verdes em Portugal.
Os diversos setores de atividade reclamam novas competências green aplicáveis às várias funções industriais e de serviços, exigidas para os “novos empregos verdes”. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que até 2030 o setor da energia seja gerador de 25 milhões de novos empregos, prevendo-se para a Europa uma quota de nove milhões e para Portugal, segundo um estudo de 2016 da Hays, perto de 70 mil, entre os quais 50 mil nas energias renováveis, eficiência energética, ecossistemas equilibrados, inteligência energética, gestão de recursos e sustentabilidade e turismo verde.
Nas palavras de Pedro Matias, presidente do ISQ, “em Portugal, se não avançarmos rapidamente com formação, treino, qualificação e requalificação de pessoas e de ativos no mercado de trabalho (empregados e desempregados), colocamos em risco a possibilidade de dar resposta às necessidades “verdes” do mercado e das empresas inovadoras do futuro, comprometendo a competitividade destas e do território nacional, dando lugar à importação de cérebros e à instalação de empresas estrangeiras em Portugal”.
Prevê-se que mais de 20 novas profissões de futuro surjam na taxonomia normal de qualquer empregador ou agência de recrutamento, para além das competências transversais que deverão acrescer a muitas das profissões ou funções atuais, como sejam: designer de redes inteligentes de energia, gestor de recursos energéticos, auditor de energia, auditor de redes eco-smart, eco-designer mecatrónica, engenheiro de eletrónica sustentável, consultor de arquitetura sustentável ou gestor de sistemas integrados clean sky.
“A experiência do ISQ desde a década de 70 na área da formação, aliada a uma forte rede de contactos nacional, europeia e internacional, bem como a uma intervenção forte em projetos de investigação e desenvolvimento (I&D) com grandes players europeus, permite ter uma clara noção prospetiva das necessidades, a curto/médio prazo, de muitos setores de atividade, além de uma visão de desenvolvimento futuro com impacto na empregabilidade. Por isso mesmo, tem uma oferta formativa na área da energia (renováveis ou não renováveis), inicial ou avançada, que vai desde o nível 2 até ao nível das Pós-graduações (em energias renováveis e eficiência energética, auditorias energéticas, gestão de recursos e eficiência energética), e tem vindo a formar, qualificar e requalificar jovens e adultos, engenheiros, técnicos e profissionais altamente qualificados, que pretendem atualizar-se segundo os mais modernos métodos e técnicas ligados à eficiência energética e à eco-sustentabilidade” complementa Pedro Matias.
O ISQ tem feito investimentos não apenas ao nível da modernização dos seus programas de formação e corpo de formadores e consultores com forte experiência na indústria, nas empresas e na investigação energética, mas sobretudo ao nível dos espaços laboratoriais de energia e equipamentos didáticos, edifícios inteligentes e eco-sustentáveis, monitorizados pelos formandos e formadores no âmbito das atividades formativas, onde as medições, registos, controlos e auditorias passaram a integrar a atividade formativa diária.