A aliança universitária E³UDRES² e o projeto IPS ComVida, desenvolvidos pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), foram este ano as iniciativas distinguidas pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial (APEE), no âmbito da 8ª edição do Reconhecimento de Práticas em Responsabilidade Social e Sustentabilidade (RPRSS).
Os prémios, entregues na passada quinta-feira, 27 de outubro, em cerimónia realizada na Casa do Alentejo, em Lisboa, reconhecem as boas práticas da instituição no âmbito do Eixo II – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente nas categorias Educação de Qualidade (ODS 4) e Proteger a Vida Terrestre (ODS 15).
No âmbito da E³UDRES², consócio europeu de que o IPS é cofundador e parceiro, a instituição tem vindo a dar o seu contributo para a criação de um campus multi-universitário comprometido com o desenvolvimento das respetivas cidades de pequena e média dimensão e suas áreas rurais, criando regiões inteligentes e sustentáveis neste vasto território – de Portugal à Letónia, passando pela Hungria, Roménia, Áustria, Alemanha, Bélgica, Países Baixos e Finlândia.
Num comunicado, o IPS lembra que esta é a segunda vez que o instituto é premiado na categoria Educação de Qualidade, depois de, em 2020, se ter destacado pelo apoio económico e de meios informáticos concedido, em tempo recorde, aos estudantes mais afetados pelo contexto pandémico.
Por seu turno, no projeto IPS ComVida estão contempladas um conjunto de ações centradas no conhecimento e divulgação da biodiversidade dos campi de Setúbal e do Barreiro. São disso exemplo iniciativas como a identificação e caracterização de espécies de fauna e flora e a recolha de imagens do património natural de ambos os campi, que culminaram na criação de uma Estação da Biodiversidade, bem como a instalação de caixas-ninho para aves, o enriquecimento do território com a plantação de espécies autóctones e a criação do projeto de ciência cidadã na plataforma Biodiversity4All.
“Ambos os projetos são o reconhecimento da aposta do IPS no envolvimento, de forma inclusiva e dinâmica, da sua comunidade académica em ações que permitam a melhoria do desempenho social/ambiental, através da educação e sensibilização”. “As nossas práticas associadas à sustentabilidade”, adianta, “permitem formar cidadãos socialmente mais responsáveis e profissionais preparados para os desafios do mercado de trabalho em mudança”, declara Carlos Mata, vice-presidente do IPS com o pelouro da Sustentabilidade e Responsabilidade Social.
Promovidos pela APEE desde 2015, os prémios RPRSS distinguem a “implementação de políticas e modelos de boa governação em organizações dos setores público e privado, com e sem fins lucrativos, que criam valor para as suas partes interessadas e contribuem ativamente para o desenvolvimento sustentável”.