A Centroliva e a Intergados arriscam-se a perder em breve a sua licença e a ver a sua atividade suspensa, se não cumprirem as obrigações que foram impostas pelas autoridades de fiscalização ambiental para colocar um ponto final nas práticas que poluem as águas do Tejo. De acordo com o jornal Público, estas duas empresas foram alvo de um mandato da Inspeção-Geral do Ambiente que exige que corrijam situações relacionadas com descargas poluentes no rio, entre outros problemas. A Centroliva e a Intergados têm, respetivamente, até 17 e 24 de março para solucionar o problema.
Segundo o ministro do Ambiente”há neste momento duas empresas em risco de ficar sem licença”. João Matos Fernandes afirmou que “foi emitido um mandato e, se não cumprirem os prazos estabelecidos todas as obrigações a que estão sujeitas, deixarão de poder operar ou a sua atividade será suspensa até que as condições sejam cumpridas”.
O governante preferiu não especificar que empresas estão em causa, mas sabe-se que uma delas é a Centroliva, que tem uma central elétrica de biomassa em Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco. Segundo o Público, a outra é a Intergados, uma empresa do Grupo Montalva que se dedica à produção e comercialização de carnes, com instalação em Rio Maior, Santarém. No primeiro caso, o prazo a cumprir as obrigações termina já na sexta-feira, dia 17. Já a Intergados tem até dia 24 para dar resposta às exigências.