A capacidade de destruição dos incêndios florestais é actualmente três vezes superior à que existia nos anos 40, quando as áreas agrícolas do país eram mais extensas e as populações usavam os matos para alimentar os animais. Mesmo assim, o pior já passou: a perigosidade dos fogos registada em 2011 representa apenas 60% dos potencial existente nos anos 80, quando a capacidade de destruição dos fogos era ainda maior, resultado da combinação de um aumento muito significativo do número de ignições com um tipo de espaço florestal altamente arborizado. As conclusões são de um trabalho de investigação elaborado no âmbito do programa MIT Portugal, uma parceria do Governo português com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, avança o Público. O estudo centra a sua análise nas zonas montanhosas do Norte e Centro do país, onde se regista a maioria dos incêndios florestais. E permite pela primeira vez contabilizar o impacto do êxodo rural ao nível do combustível deixado nas zonas rurais. "A utilização de biomassa pela população e seus animais desceu rapidamente desde meados do século XX e, em 2011, era cerca de dez vezes inferior à de 1943", estima o engenheiro florestal Paulo Fernandes, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que apresentou o trabalho intitulado "Dinâmicas e Determinantes do Fogo nas Áreas sob Regime Florestal".
EMARP investe na melhoria contínua da gestão de resíduos com novas ilhas ecológicas
A EMARP colocou em funcionamento quatro novas ilhas ecológicas em Portimão e na Mexilhoeira Grande. Adicionalmente, as ilhas já existentes...