Inovação e Economia Circular no centro das atividades da Tejo Atlântico em 2021
A Assembleia Geral da Águas do Tejo Atlântico realizou-se na passada sexta-feira, 18 de março, em formato presencial, na Fábrica de Água de Alcântara, onde foram aprovadas as contas do exercício de 2021 que refletem a “solidez financeira” da empresa, bem como, o “cumprimento dos objetivos e compromissos assumidos junto dos acionistas”.
“As contas hoje aprovadas confirmam, mesmo em tempo de pandemia, a prestação em continuidade de um serviço de qualidade essencial para o ambiente e para a saúde pública: tratamento e valorização dos esgotos de 2,3 milhões de pessoas servidas por este sistema que abrange os 23 municípios da grande Lisboa e Oeste”, refere a Águas do Tejo Atlântico, num comunicado.
De acordo com o mesmo comunicado, os acionistas aprovaram o Relatório & Contas referente ao Exercício de 2021, que apresentou um volume de negócios de 82,7 milhões de euros, enquanto o Resultado Operacional, positivo, foi de 9,4 milhões de euros.
Para garantir os elevados níveis de exigência colocados às infraestruturas de recolha, tratamento e rejeição final, a empresa realizou um investimento considerável em 2021, crescente, em comparação com o exercício do ano anterior que totalizou os 21,7 milhões de euros. Em 2021, as 100 Fábricas de Água da Águas do Tejo Atlântico trataram 184,2Mm3 de águas residuais. O total do Ativo da Águas do Tejo Atlântico a 31 de dezembro de 2021 era de 596 milhões de euros.
Destaque também para a componente energética, com aumento da autoprodução de energia verde que atingiu o valor de 18.158 MWh, mais 12% quando comparado com 2020 e que representou uma redução de gastos em energia no valor de 1,4 milhões de euros, lê-se no mesmo comunicado.
A inovação e a integração da água+ (água reciclada para reutilização urbana, agrícola e industrial) no conceito de economia circular, bem como a eficiência energética, foram três das apostas em que a Águas do Tejo Atlântico investiu recursos por forma a fazer face aos fenómenos das alterações climáticas, sem perder de vista o aproveitamento do potencial das lamas das Fábricas de Água tendo conta as necessidades da maioria dos solos portugueses.
Para a empresa, estes resultados confirmam a “solidez da Águas do Tejo Atlântico”, gestora do sistema de saneamento da região da grande Lisboa e Oeste e “garantem as condições de crescimento estruturado apoiada numa equipa competente de cerca de 400 mulheres e homens que diariamente dão o seu contributo para cumprir a sua missão sem interrupção”.