Cinco Estações de Tratamento de Águas Residuais, três Reservatórios e cinco Estações Elevatórias de Águas Residuais foram os locais onde, só nos primeiros seis meses de 2021, a INDAQUA instalou painéis fotovoltaicos, ocupando 2.830 m2. Ao todo, 874 painéis estão já a produzir energia suficiente para garantir 22% do consumo energético destas instalações.
A iniciativa da INDAQUA, uma das maiores operadoras no universo das concessões municipais em Portugal, tem um importante impacto ambiental, evitando a emissão de 183 toneladas de CO2 por ano. Se os 650.897 kWh que os painéis produzem anualmente fossem gerados por fontes tradicionais de energia, seriam necessárias mais de 18 mil árvores para absorver o CO2 que daí resultasse.
Nas 13 instalações que passaram, em 2021, a contar com a produção de energia solar, a INDAQUA realizou um investimento de 277,5 mil euros, distribuído por três concelhos. Matosinhos foi, até agora, aquele em que a INDAQUA aplicou a maior verba (cerca de 160 mil euros), seguindo-se Santa Maria da Feira (cerca de 100 mil euros) e Oliveira de Azeméis. A este valor, junta-se ainda um investimento realizado em 2019, na sede da empresa, totalizando uma verba superior a 305 mil euros.
Reconhecida pela eficiência na gestão de água e águas residuais, a INDAQUA procurou torná-la mais sustentável também ao nível do consumo energético, recorrendo às energias renováveis. “Garantir toda a operação de abastecimento de água e gestão de águas residuais implica um consumo energético considerável, em ações como o transporte, a bombagem ou o tratamento, que são contínuas. Através destes painéis solares, com capacidade instalada próxima dos 500 kW, conseguimos que o consumo seja mais «verde», evitando emissões de CO2”, explica Pedro Perdigão, CEO da INDAQUA.
A INDAQUA está a estudar outras formas alternativas de produção de energia e tem já implementadas ações complementares que garantem um consumo energético mais sustentável, tais como a produção de energia através de biogás, que acontece na ETAR de Matosinhos, graças à gestão de lamas. Para além disso, todo o abastecimento está pensado de forma a reduzir desperdícios de água, poupando o respetivo consumo energético que implica torná-la própria para consumo e fazê-la chegar à torneira dos consumidores.