Para fazer face às ameaças ambientais crescentes sobre a água, como a poluição ou a escassez, a Indaqua reforçou, no último ano, o investimento no “WaterQuality”, um projeto criado em 2019 para desenvolver um modelo de base tecnológica destinado a tornar mais eficaz e eficiente a monitorização da qualidade da água.
Numa nota divulgada, a empresa explica que a metodologia inovadora integra um “complexo e completo conjunto de dados recolhidos ao longo das redes de abastecimento”, permitindo “detetar e localizar muito rapidamente zonas afetadas por eventuais focos de contaminação”. A constante análise destes dados permite ainda “identificar, de forma mais visível e imediata, potenciais situações anómalas no decorrer do habitual serviço de abastecimento”. Desta forma, torna-se possível “atuar de forma mais rápida e eficiente quando existem situações de emergência, prevenindo ou contendo eventuais contaminações, o que contribui de forma determinante para assegurar a qualidade da água e salvaguardar a saúde publica”, acrescenta a empresa.
De acordo com Pedro Perdigão, CEO do Grupo Indaqua, “as entidades gestoras em Portugal têm já um rigoroso controlo de qualidade ao nível das melhores práticas europeias. Contudo, é fundamental tornar esse controlo cada vez mais eficaz e eficiente, o que depende da implementação de tecnologias que tornem as redes públicas de abastecimento mais inteligentes”. O trabalho que a empresa está a desenvolver com o «WaterQuality» é exemplo do reforço que está a ser feito: “Por um lado, na integração tecnológica e digitalização das operações e, por outro lado, no desenvolvimento de novas soluções que aumentem a resiliência do setor”, acrescenta.
O “WaterQuality” faz parte de um conjunto de projetos de Investigação & Desenvolvimento (I&D), em que a Indaqua tem fortalecido a sua ação. Só no último ano, foram criados três novos projetos de I&D e alocada uma verba de mais 1,4 milhões de euros para o desenvolvimento destas áreas. Desde 2016, a Indaqua totaliza 13 projetos e 4 milhões de euros de investimentos em II&D, comparticipados em parte pelo Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial (SIFIDE) da responsabilidade da Agência Nacional de Inovação.