A candidatura, submetida em setembro do ano passado, da Ilha de Porto Santo a Reserva de Biosfera da UNESCO, foi hoje aprovada pelo Conselho Internacional de Coordenação do Programa “O Homem e a Biosfera – MAB” da UNESCO, pode ler-se numa nota do Ministério do Ambiente e da Ação Climática. Segundo o comunicado, com esta inscrição eleva-se para 12 o número de Reservas da Biosfera Portuguesas na Rede Mundial da UNESCO.
“O Homem e a Biosfera – MAB” é um programa científico intergovernamental da UNESCO, que combina as ciências naturais e sociais, promovendo abordagens inovadoras do desenvolvimento económico, social e culturalmente adequadas, e ambientalmente sustentáveis.
A Rede Mundial de Reservas da Biosfera é um instrumento único de cooperação internacional através da partilha de conhecimentos, troca de experiências, construção de capacidades e promoção das melhores práticas. É uma rede internacional dinâmica e interativa, constituída por mais de 700 reservas, que visa implementar ações que contribuam para uma relação harmoniosa entre os seres humanos e a natureza numa vasta gama de contextos.
As Reservas da Biosfera são definidas pela UNESCO como laboratórios vivos, onde se desenvolvem como funções principais, a conservação de paisagens, ecossistemas e espécies, e o desenvolvimento sustentável a nível social, económico, cultural e ecológico, atuando como plataformas de investigação, monitorização, educação e sensibilização.
As Reservas da Biosfera Portuguesas já inscritas na Rede Mundial são: Boquilobo (1981), Corvo – Açores (2007), Graciosa – Açores (2007), Flores – Açores (2009), Reserva da Biosfera Transfronteiriça do Gerês –Xurés (Portugal/ Espanha) (2009), Berlengas – Peniche (2011), Santana – Madeira (2011), a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica (Portugal/ Espanha) (2015), Fajãs de S. Jorge – Açores (2016), a Reserva da Biosfera Transfronteiriça Tejo/Tajo Internacional (Portugal/ Espanha) (2016) e Castro Verde (2017).