Ikea utiliza algodão de fontes mais sustentáveis
O grupo Ikea passou a utilizar apenas algodão proveniente de fontes mais sustentáveis nos seus produtos, desde o dia 1 de setembro de 2015. Através de formações sobre boas práticas de cultivo e gestão de recursos na plantação do algodão, a multinacional sueca ajuda os produtores da Índia e Paquistão a utilizarem menos água, menos fertilizantes químicos e pesticidas, melhorando as suas margens de lucro e rendimentos.
Esta iniciativa, que reflete o compromisso da marca para com a utilização sustentável dos recursos naturais e desenvolvimento das comunidades, resulta de um projeto criado, há cerca de dez anos, pela Ikea e pela WWF, em conjunto com outros parceiros – através do programa Better Cotton Iniciative (BCI), com o objetivo de “reduzir o impacto ambiental associado à indústria do algodão e permitir aos produtores ter melhores condições de trabalho”.
Desde 2005 o Grupo Ikea já ajudou 110.000 produtores a diminuírem o uso de pesticidas químicos em quase 50%, de fertilizantes em 26,5% e a reduzirem a utilização de água em cerca de 10%, assim como a aumentar as margens de lucro em mais de 50% e rendimentos em 14%.
“Na Ikea estamos comprometidos a 100% na construção de um planeta melhor para a maioria das pessoas. Sendo uma das matérias-primas mais importantes nos nossos produtos, assumimos o compromisso de melhorar a produção global do algodão, que provem maioritariamente de países em vias de desenvolvimento” afirma Cláudia Domingues, diretora de comunicação e sustentabilidade da Ikea Portugal.
Integrado na estratégia de sustentabilidade ‘Pessoas Positivas, Planeta Positivo’, a concretização deste objetivo é um passo significativo para “tornar o algodão mais sustentável acessível, tornando-o melhor para o ambiente e para as pessoas que o produzem”.
“Para produzir um quilo de algodão convencional são precisos cerca de 20 000 litros de água. Por isso, na atual fase da parceria com a WWF, estamos a realizar projetos‑piloto em locais que enfrentam escassez de água, como Índia e Paquistão, para desenvolver e implementar técnicas eficazes de gestão deste recurso, que podem também vir a ser utilizadas por um grande número de produtores”, conclui.