O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) anunciou que foram executados 1.730 hectares de faixas de gestão de combustível, que representam uma despesa de 1,859 milhões de euros até ao final do ano, refere a Lusa.
No âmbito da apresentação de resultados das iniciativas sobre prevenção e combate a incêndios, que decorreu em Lisboa, o presidente do ICNF, Rogério Rodrigues, destacou o aumento de recursos humanos e de meios terrestres entre 2017 e 2018.
De acordo com Rogério Rodrigues, o total de recursos humanos disponíveis em 2017 era de 2.017 operacionais e o objetivo é dispor de um total de 2.708 operacionais até ao final de 2018, o que representa um aumento de 691 (34%), pelo que, até ao final de junho deste ano eram já 2.468 os operacionais no ICNF, desde sapadores florestais a vigilantes da natureza.
Relativamente aos meios terrestres, o instituto tinha 342 viaturas em 2017 e pretende ter 447 até ao final de 2018, o que representa um acréscimo de 105 (31%), que se expressa já nas 417 viaturas disponíveis até ao final de junho deste ano.
Sobre as principais iniciativas a realizar pelo ICNF, Rogério Rodrigues indicou que foram executados 66 quilómetros em termos de mosaicos em rede primária, em que serão despendidos 4,8 milhões de euros entre 2016 e 2020 e foram executados 208 quilómetros em rede primária, cuja despesa está ainda em apuramento.
Nas faixas de interrupção de combustíveis, o regime florestal executou 53 quilómetros, no valor de 1,8 milhões de euros, e os municípios executaram 731 quilómetros, no valor de despesa de aproximadamente 4,8 milhões de euros, avançou o representante do ICNF.
Em termos de iniciativas em curso, o presidente do instituto destacou ainda os caminhos florestais, em que foram executados 682 quilómetros, no valor de despesa de aproximadamente 2,3 milhões de euros, o fogo controlado e queimadas, em que foram executados cerca de 600 hectares, no valor de 1,2 milhões de euros, e o projeto das cabras sapadoras, com 39 projetos candidatos com cerca de 4.000 animais, em que se estima uma despesa de 3,5 milhões de euros em cinco anos.
Neste âmbito, o ICNF tem também em curso seis projetos-piloto em áreas protegidas, com aproximadamente 2.500 hectares, no valor de 10,6 milhões de euros.
Segundo Rogério Rodrigues, o valor global das ações financiadas pelo Orçamento do Estado e pelo Fundo Florestal Permanente é de 27 milhões de euros e o valor global dos projetos e ações comparticipadas pelo Fundo Ambiental é de 11,3 milhões de euros.