As Centrais Fotovoltaicas de Montechoro I e II, localizadas em Paderne, Albufeira, na região do Algarve, estão concluídas e a contribuir para a capacidade de produção de energia renovável nacional. Com uma potência total instalada de 37MW e uma capacidade de produção anual total de 56,84 GWh, Montechoro I e II correspondem aos penúltimos projetos adjudicados à Iberdrola no Leilão de 2019 a serem concluídos, e vão gerar energia suficiente para abastecer cerca de 19 mil agregados familiares, evitando a emissão de mais de 21 mil toneladas de CO2 por ano.
O parque solar, que conta com mais de 64.554 painéis bifaciais, representa um investimento total de 30 milhões de euros, tendo gerado cerca de 200 postos de trabalho na região e contribuído para a promoção da economia local através da contratação de fornecedores como Painhas, na construção da linha, e Omnistal para a construção da subestação.
Para Alejandra Reyna, Diretora-Geral da Iberdrola Renováveis Portugal, “a conclusão de mais duas Centrais Fotovoltaicas representa um importante marco no caminho para a descarbonização da economia, reforçando a capacidade de produção de energia renovável em Portugal e contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico, em linha com as metas nacionais e globais da redução de emissões e promoção da autonomia energética”.
No âmbito dos projetos de preservação ambiental, destaca-se a preservação da Gruta Pequena do Escarpão, uma cavidade de interesse geológico localizada na área vedada da Central Fotovoltaica de Montechoro II. Esta ocorrência geológica de elevado interesse conservacionista é um dos dez principais geossítios do aspirante Algarvensis a Geoparque Mundial da UNESCO, e possui características ideais para ser visitável, permitindo promover, no futuro, ações de sensibilização junto da comunidade escolar, tanto de vertente geológica como energética e ambiental.
Além das sessões de sensibilização, a Iberdrola apostou também na criação de habitats e refúgios de inverno para répteis, mamíferos, anfíbios e aves, na plantação arbórea adaptada à zona, como os medronheiros, oliveiras e alfarrobeiras e transplantação de espécies RELAPE (Raras, Endémicas, Localizadas, Ameaçadas ou em Perigo de Extinção), como a Narcissus bolbocodium.
A par disto, a empresa tem projetada a compensação e manutenção de 7,4 hectares do habitat 5330 (matos termomediterrânicos pré-desérticos), no concelho de Albufeira, bem como a gestão florestal para cumprimento do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Albufeira, salvaguardando e protegendo as infraestruturas de incêndios rurais.