Na missa celebrada ao meio-dia na igreja matriz de Pedrógão Grande pelo bispo de Coimbra, além do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa, esteve presente a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, numa iniciativa a que associam as autarquias de Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos.
Antes, Marcelo Rebelo de Sousa esteve no XI Congresso Nacional de Queimados, iniciativa bienal que se realiza desde 1997, constituindo um “ponto de encontro de todos os profissionais e doentes ligados à temática”.
À tarde, o Presidente da República esteve também presente na inauguração de um monumento na aldeia de Nodeirinho em honra às pessoas da povoação que se salvaram, refugiadas no tanque de uma fonte. A obra, da autoria do artista local João Viola, foi executada por voluntários e com donativos e recorda também os 11 habitantes de Nodeirinho que morreram no incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017.
Depois, o chefe de Estado seguiu para a sessão solene de homenagem às vítimas dos incêndios, que decorreu na sede da AVIPG – Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, na aldeia de Figueira.
No início da manhã, em Castanheira de Pera, a coordenadora nacional do BE, Catarina Martins, também se se juntou às homenagens às vítimas dos incêndios, participando na corrida/caminhada, com um percurso de 7,7 quilómetros, promovida pelos bombeiros voluntários locais e o Sport Castanheira de Pera e Benfica, com o apoio da Associação Distrital de Atletismo de Leiria.
Também durante a manhã, o líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, esteve em Vila Facaia para participar numa missa em memória das vítimas e numa homenagem pública na igreja paroquial daquela freguesia do concelho de Pedrógão Grande.
O incêndio que deflagrou há um ano em Pedrógão Grande (distrito de Leiria), em 17 de junho, e alastrou a concelhos vizinhos provocou 66 mortos e cerca de 250 feridos.
As chamas, extintas uma semana depois, destruíram meio milhar de casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas.
Em outubro, os incêndios rurais que atingiram a região Centro fizeram 50 mortes, a que se somam outras cinco registadas noutros fogos, elevando para 121 o número total de mortos em 2017.