“Há Art no Esgoto” espelha um percurso que alerta as pessoas para aquilo que existe debaixo dos pés
“Há Art no Esgoto” é a mais recente campanha de sensibilização da Águas do Tejo Atlântico para assinalar o Dia Mundial do Saneamento. Trata-se de um projeto onde a empresa, em parceria com o município de Lisboa e a Saint-Gobain PAM, junta a atividade – “a recolha e tratamento de águas residuais” – à arte: “São doze imagens estampadas nas tampas de esgoto nos locais mais emblemáticos da cidade de Lisboa que espelham no chão um percurso que chama a atenção das pessoas para aquilo que que existe debaixo dos nosso pés: um mundo enorme com milhares de quilómetros de condutas”, diz, em declarações à Ambiente Magazine, Jorge Gomes, responsável de Comunicação da Águas do Tejo Atlântico.
A campanha que, foi apresentada na manhã desta sexta-feira, 19 de novembro, em Lisboa, tem como objetivo sensibilizar os cidadãos, algo que a empresa tem apostado fortemente nos últimos anos, assim como a economia circular: “Tratamos diariamente, por segundo, dois mil litros de água residual que, depois de tratada, vai para o Rio Tejo e, achamos que, com a escassez de água, a reutilização é o próximo passo”. Desta forma, a empresa quer apostar na reutilização da água para a “rega de espaços verdes, lavagens de rua ou outras atividades de climatização de edifícios”, destaca o responsável.
Relativamente à efeméride, decretada pela Organização das Nações Unidas (ONU), Jorge Gomes defende que assinalar a data é essencial para alertar as pessoas para a existência de um sistema que, além do tratamento das águas residuais continua ser importante para a qualidade da vida das pessoas, bem como para a questão da saúde pública: “Se nós não tivéssemos sistema de saneamento tínhamos muitas epidemias”.
Assim, o Dia Mundial do Saneamento é importante, acima de tudo, para marcar aquilo que é uma atividade diária da empresa, neste caso da Águas do Vale do Tejo: “Este é um exemplo dos vários projetos de sensibilização que fazemos ao longo de todo ano e pretendemos sempre envolver as pessoas e as comunidade para ter boas práticas e, neste caso, ter a atenção que existe um sistema que está na linha da frente na qualidade da nossas vida e na proteção da nossa saúde pública”.