Há 15 interessados em pôr os lisboetas a andar de bicicleta
A partir do próximo ano Lisboa vai disponibilizar de 1400 bicicletas, mediante o pagamento de tarifa em 140 pontos distintos da capital. A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) recebeu 15 propostas de entidades interessadas em prestar o serviço, adiantou ontem o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML). O preço base que, segundo Fernando Medina (PS), tenderá a diminuir é de cerca de 29 milhões de euros. A informação foi divulgada em reunião pública do executivo, depois do vereador do CDS-PP, João Gonçalves Pereira, ter criticado o modelo de negócio escolhido e defendido, em alternativa, a opção por uma concessão.
De acordo com Fernando Medina, as 140 estações onde qualquer pessoa poderá subir a uma bicicleta serão instaladas no planalto da cidade – um dos principais locais de residência e trabalho da capital – e na frente ribeirinha, muito procurada por turistas.
Em outubro, numa informação enviada à Lusa, a EMEL frisou que “assegurará (…) juntamente com a câmara todo o planeamento da rede e tarifário do SBPP (Sistema de Bicicletas Públicas Partilhadas), a sua evolução ao longo do tempo e integração com outras soluções tecnológicas”. Já a empresa que for selecionada irá fornecer e instalar toda a parte física do sistema e ficar responsável pela gestão operacional do SBPP, incluindo a sua manutenção e logística operacional ao longo de nove anos.
A mobilidade ciclável tem sido uma das propostas da CML, desde que, em 2007, António Costa foi eleito presidente da autarquia, sendo as obras de requalificação do espaço público frequentemente aproveitada para instalar ciclovias.