Grupo OLX evita a emissão de 900 mil toneladas de CO2
Para assinalar o Dia Mundial da Economia Circular, e como parte do movimento economia circular, o Grupo OLX revelou na sexta-feira um relatório em que ficam bem evidentes as mais-valias ambientais inerentes à compra de produtos em segunda mão através de portais como o OLX, Imovirtual e Standvirtual.
O relatório detalha a poupança ambiental conseguida pelos utilizadores que optam comprar produtos em segunda mão ao invés de novos. Sempre que um item usado é transacionado nas plataformas do Grupo OLX interrompe ou atrasa a produção de uma nova versão desse mesmo produto, o que ajuda a preservar recursos escassos e a reduzir o nível de emissões nocivas de CO2 (dióxido de carbono). Além das evidentes mais-valias ambientais, este processo contribui diretamente para estimular o crescimento de uma ‘economia circular’ caracterizada por modelos de comportamento mais sustentáveis por parte dos consumidores ao optarem por reutilizar produtos ao invés de os descartarem.
O documento especifica ainda a quantidade de materiais, energia, água e emissões de CO2 que foram preservadas ou evitadas como resultado da transação de produtos em segunda mão nas plataformas do Grupo OLX a nível global.
Este é o primeiro de uma série de relatórios que a multinacional de anúncios classificados pretende divulgar com foco nas transações das categorias de tecnologia e moda durante o ano passado. No entanto, mais para o final de 2020, também serão apresentados outros relatórios sobre outras categorias disponíveis no OLX.
Em 2019, os utilizadores que optaram por comprar produtos nas plataformas do Grupo OLX pouparam o ambiente na medida em que:
Mais de 20 milhões de smartphones em segunda mão foram transacionados poupando:
- 3,8 milhões de kg de materiais (incluindo 416.000 kg de minerais de conflito e cobalto associado ao trabalho infantil)
- 2,1 milhões de GJ-eq de energia
- 2,4 milhões de m3 de água
- 150.000 toneladas de CO2-eq (equivalente a dióxido de carbono)
Mais de 2,9 milhões de portáteis em segunda mão foram transacionados poupando:
- 4,6 milhões de kg de materiais (incluindo 138.000 kg de minerais de conflito e cobalto)
- 11,9 milhões de GJ-eq de energia
- 21,7 milhões de m3 de água
- 735.000 toneladas de CO2-eq (equivalente a dióxido de carbono)
Mais de 1 milhão de tablets em segunda mão foram transacionados poupando:
- 760.000 kg de materiais (incluindo 111.000 kg de minerais de conflito e cobalto)
- 384.000 GJ-eq de energia
- 428.000 m3 de água
- 27.000 toneladas de CO2-eq (equivalente a dióxido de carbono)
Mais de 13,4 itens de moda em segunda mão foram transacionados poupando:
- 617.000 GJ-eq de energia
- 3,1 milhões de m3 de água
- 53.000 toneladas de CO2-eq (equivalente a dióxido de carbono)
Este relatório demonstra não apenas o impacto ambiental positivo que têm os anúncios classificados online, mas transmite igualmente à generalidade da população e às empresas uma perspetiva fundamentada e eficaz de reduzir a sua própria pegada ecológica. Por fim, o documento enaltece o tremendo impacto económico que significa este modelo de negócio: uma economia circular mantém dinheiro na comunidade local, beneficiando indivíduos e pequenas empresas.
Giancarlo Bonsel, CEO do Grupo OLX em Portugal, explica que: “Este documento apresenta conclusões que reforçam o posicionamento assumido pelo Grupo OLX ao longo dos últimos anos a nível internacional e que é uma das apostas para o mercado nacional em 2020. Ao incentivarmos uma cultura de reutilização estamos diretamente a aumentar o tempo médio de vida dos produtos e a reduzir substancialmente o desperdício de materiais tão nocivos para o meio ambiente. E, para além disso, os números ainda mostram que o consumo mais consciente também ajuda a estimular a economia local e a valorizar os recursos locais. Por tudo isto, o Grupo OLX Portugal desenvolverá este ano algumas ações no sentido de afirmar este modelo de comportamento junto dos portugueses e esperamos que muitas pessoas se possam juntar a este movimento.”