O ISQ subscreveu a Carta de Princípios do BCSD Portugal (Business Council for Sustainable Development), que estabelece as linhas orientadoras para uma boa gestão empresarial com base nos mais modernos padrões de desenvolvimento sustentável. Este importante instrumento permite às empresas subscritora serem reconhecidas junto dos seus clientes, fornecedores e sociedade em geral pela adoção de sólidos compromissos de sustentabilidade.
Neste sentido, “de acordo com aquilo que já vem sendo prática corrente no Grupo ISQ, continuaremos a adotar normas reconhecidas internacionalmente e alinhadas com os mais altos padrões de gestão éticos, sociais e ambientais e que se traduzem numa gestão sustentável”, defende Pedro Matias, Presidente do ISQ. “Não poderia ser de outra forma na gestão do século XXI, tendo em conta que as tendências da sustentabilidade têm de ser cada vez mais parte integrante da atividade empresarial”, prossegue Pedro Matias.
Os temas da sustentabilidade são cada vez mais relevantes ao longo de toda a cadeia de valor e nas relações que se estabelecem entre clientes, fornecedores e parceiros. Numa sociedade global, em última instância, todas as empresas são fornecedoras e clientes, independentemente da sua dimensão. Muitos concursos nacionais e internacionais já incluem requisitos associados às práticas sustentáveis das empresas como fatores de seleção, o que redefine a sustentabilidade como um fator de competitividade e com potencial de encontrar soluções dinâmicas com impactos positivos em produtos, serviços e estrutura organizacional.
Cada vez mais o mindset dos gestores centra-se na responsabilidade social e sustentabilidade, desafiando os pressupostos convencionais do business-as-usual para o business-for-sustainability, trazendo inovação a toda a cadeia de valor. O ISQ tem vindo a adotar medidas que visam dar resposta aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Neste campo, a estratégia do ISQ assenta, acima de tudo, no compromisso com as pessoas, na aposta na inovação, investigação e tecnologia e no desenvolvimento económico do país enquanto Centro de Interface Tecnológico. Os Centros Interface promovem a aproximação entre a ciência, a tecnologia e a economia, contribuindo desta forma para a inovação nacional, o apoio às empresas na disseminação e transferência de tecnologia, reforçando a sua qualificação e internacionalização.
O ISQ conta ainda com laboratórios acreditados, o garante do rigor e ética junto de todos os parceiros.
“O nosso código de conduta assenta em cinco valores que são a forma e a substância da nossa personalidade enquanto Grupo e que alicerçam os nossos princípios éticos e de comportamento: a competência e o rigor (excelência técnica), integridade e independência (imparcialidade e profissionalismo) e inovação (vantagem competitiva)”, sublinha Pedro Matias.
De realçar também o livro recentemente lançado e que contou com a colaboração do ISQ: o “Binómio Tecnologia & Sustentabilidade”, que aborda o contributo que hoje a Ciência, a Tecnologia e a Inovação podem dar ao desenvolvimento sustentável do “Homem” e do “Planeta Terra”. É uma análise diferenciada à dinâmica entre a tecnologia e a sustentabilidade, refletindo o seu impacto no mundo atual. O livro conta também com testemunhos da Agência Espacial Europeia, Agência Europeia para a Segurança Marítima e entidades académicas do Reino Unido e Suécia.
Exemplos de Projetos do ISQ na área da Sustentabilidade: Ao nível da mobilidade urbana, por exemplo, o ISQ apoia as cidades no diagnóstico do seu desenvolvimento sustentável, na caracterização do impacto ambiental e na análise da sua pegada de carbono através de metodologias e ferramentas próprias. O objetivo é permitir às cidades uma melhor gestão de desempenho e da tomada de decisão que resulte em planeamentos estratégicos mais eficazes e um melhor desenvolvimento sustentável.
Também na área da sustentabilidade industrial, destaca-se o projeto MAESTRI que se destina a promover a sustentabilidade das indústrias europeias através do desenvolvimento de ferramentas que monitorizem e façam a gestão da eficiência na utilização de recursos (matérias primas, água e energia) de sistemas produtivos. Este sistema de gestão é feito através de uma plataforma online, no âmbito do Internet of Things. Esta iniciativa está a ser desenvolvida por um consórcio europeu, formado por 15 entidades europeias, oriundas de 5 Estados Membros.
Ainda em matéria de sustentabilidade industrial, o Grupo ISQ acaba de ganhar a coordenação do projeto TRUST – Twinning foR indUstrial SustainabiliTy, num concurso em que irá trabalhar com universidades europeias (Cambridge, no Reino Unido e Universidade de Chalmers, na Suécia). O TRUST visa impulsionar a excelência em investigação e desenvolvimento na área da sustentabilidade industrial por meio do aumento do conhecimento científico e técnico, o que permitirá apoiar e envolver as indústrias europeias no seu caminho para a realização dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Em termos de eficiência de recursos energéticos, importa realçar o projeto SWSS (Smart Water Supply Systems), alinhado com a necessidade de tornar os sistemas de abastecimento de águas mais eficientes. Este é um projeto coordenado pelo ISQ e responde aos desafios lançados pela União Europeia para 2020, no que diz respeito aos setores económicos com consumo intensivo de energia, às perdas de água no âmbito da diretiva quadro para a água e à necessidade de aprofundar o conhecimento sobre os sistemas.
Em parceria com o INEGI (Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial), o ISQ, desenvolveu o projeto EcoTermIP, que visa a promoção da ecoeficiência dos processos térmicos para a competitividade e sustentabilidade da indústria portuguesa, em setores como a metalomecânica, cerâmica, agroalimentar de lacticínios e de fabricação à base de carne.
No setor agrícola, o ISQ contribui para a melhoria e sustentabilidade da agricultura nacional com a participação em vários projetos de I&D, agricultura de precisão e eficiência no uso de recursos, como é o caso do projeto Qualimilho, que visa a garantia da qualidade e a segurança na fileira nacional do milho e do projeto MilkEE, que explora a eficiência no uso de recursos nas explorações leiteiras e oportunidades de simbiose com o setor florestal.