A organização estudantil que surgiu em 2019 com a ativista sueca Greta Thunberg volta às ruas esta sexta-feira reivindicando uma transição justa. “A nossa casa está a arder. A sociedade tem de agir.” é o mote desta oitava manifestação convocada pelos estudantes portugueses em nome da justiça climática.
O dia será marcado por mais de 1200 manifestações no mundo inteiro: “Desta vez com ainda maior foco na justiça social e na urgência de uma transição justa para todas as pessoas”, adianta Diana Neves, porta-voz da manifestação na cidade de Lisboa.
“Sabemos que a crise climática não afeta todas as pessoas da mesma forma, como todas as outras, afeta sempre primeiro e em maior intensidade os sectores populacionais mais fragilizados, aumentando as desigualdades já existentes”, argumenta a ativista.
Em Portugal estão marcadas manifestações para 12 localidades. Em Lisboa, o ponto de encontro é no Jardim Amália Rodrigues às 10h.
As mobilizações acontecem na mesma semana em que a organização lançou uma greve permanente às aulas até que 350 pessoas assinem o compromisso VAMOS JUNTAS, que vincula os subscritores à participação numa acção de desobediência civil em massa na refinaria da Galp, em Sines. O bloqueio da infraestrutura nacional com maior volume de emissões de gases com efeito de estufa está marcado para 18 de novembro, lê-se na nota de agenda, divulgada pelo Movimento.
Os estudantes podem juntar-se à greve ou acompanhar a mesma através do site da Greve Climática Estudantil.
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