Nesta manhã de sexta-feira, estudantes da Greve Climática Estudantil atiraram tinta ao Ministério do Ambiente e colaram na porta de entrada um plano para um serviço público de energias renováveis, onde apontam o “falhanço do governo” e afirmam que o “fim ao fóssil até 2030” e a “eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, garantindo o último inverno de gás” são “a verdadeira transição energética justa”, e só pode acontecer nos termos de “um sistema onde os governos e as instituições não sejam comandados por empresas e interesses virados para o lucro”.
“Viemos mostrar o que todos viram esta semana: quem aperta as mãos com o sistema fóssil suja-se”, afirma Matilde Ventura, porta voz desta ação, “a corrupção é inevitável num sistema vergado às empresas, em que governos e instituições negoceiam o nosso futuro a troco de lucro”.
A partir de dia 13 de novembro, os estudantes vão começar uma onda de ações pelo fim ao fóssil, em que vão “parar escolas e instituições”. Prometem que ” as instituições e o sistema fóssil não vão ter paz até haver um compromisso com o nosso futuro”.