O Greenvolt, através da Greenvolt Next Portugal, celebrou um contrato com a Megasa que permitirá à Siderurgia Nacional acelerar o processo de transição energética. Vão ser instalados painéis solares fotovoltaicos com uma capacidade de produção ligeiramente superior a 5 MWp na unidade da Maia, que contribuirão para uma relevante redução na fatura energética desta empresa eletrointensiva.
A Greenvolt Next Portugal será responsável por avançar com a instalação de mais de oito mil painéis solares fotovoltaicos nas instalações da Siderurgia Nacional na Maia, no Porto. Estes painéis, com uma capacidade instalada de 5,06 MWp, vão permitir gerar 8.127 MWh anualmente.
“Trabalhar com a Siderurgia Nacional representa um enorme desafio, visto tratar-se de um dos maiores consumidores de energia de Portugal. Mas dá-nos uma motivação extra porque sabemos a diferença que podemos fazer”, diz Pedro Ramalhosa, cofundador da Greenvolt Next Portugal. “Com este projeto temos a possibilidade de ajudar a Megasa a reduzir a sua dependência da rede elétrica nacional, bem como a estar mais bem preparado para enfrentar os elevados preços da energia, mas também que esteja a postos para um futuro mais sustentável. Esperamos continuar a colaborar com a Megasa nos restantes projetos em Portugal, nomeadamente os previstos para a fábrica do Seixal “, acrescenta.
A Megasa tem vindo, ao longo dos anos, a desenvolver um conjunto de projetos que lhe permite descarbonizar e desvincular-se dos custos do mercado elétrico atual, que têm tido forte impacto nesta indústria eletrointensiva. “As nossas fábricas são os principais pontos de consumo de eletricidade do país, pelo que estamos fortissimamente afetados pelo incremento de custos energéticos. Assim estamos a realizar, através de investimento próprio, uma forte aposta na transição energética, apostando pelas energias renováveis, nomeadamente solar”, afirma Álvaro Alvarez, administrador da Megasa. “Além da Maia, que agora concretizamos, temos tudo pronto e licenciado para avançar também na nossa unidade no Seixal, estando apenas a aguardar a conclusão do processo junto do poder central e local”.