O Governo ordenou o reforço do dispositivo especial de combate a incêndios florestais até terça-feira, dia 31 de outubro, com mais 17 meios aéreos e aumento da mobilização de operacionais, de viaturas e de patrulhamentos pelas Forças Armadas e PSP, noticiou a Lusa.
Estas instruções, segundo afirmou sexta-feira à agência Lusa fonte do Governo, foram tomadas em articulação entre os ministérios da Administração Interna, da Defesa Nacional e da Agricultura, na sequência da divulgação de uma “previsão de condições meteorológicas adversas” nos próximos dias.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), até ao final deste mês, verifica-se um “índice de risco de incêndio florestal”.
Nesse sentido, de acordo com a mesma fonte do executivo, foram elevados os “níveis de alerta especial determinados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)”, tendo sido determinado o reforço de 17 meios aéreos de combate a incêndios. Estes meios consistem em 13 helicópteros ligeiros para combate aos incêndios rurais e quatro aviões médios anfíbios, que ficarão disponíveis em Vila Real, Viseu, Braga, Fafe, Alfandega da Fé, Armamar, Águeda, Guarda, Cernache, Proença-a-Nova, Pernes, Portalegre, Ourique, Grândola e Monchique”.
O reforço, segundo a estimativa do executivo, “significa praticamente uma duplicação do dispositivo de meios aéreos disponíveis até ao final de outubro (de 18 para 35) e representa um investimento de cerca 1,4 milhões de euros”. No que respeita ao reforço do quadro operacional mobilizado, ou seja, viaturas e operacionais, nos próximos dias, ao nível de meios de combate, haverá “um acréscimo de 660 elementos e 132 viaturas, o que determina um total de 4298 operacionais e 863 viaturas”.
O Governo acrescenta, igualmente, em matéria de reforço do patrulhamento ostensivo no terreno, as Forças Armadas têm já “86 equipas de patrulha em todos os distritos do território continental, em articulação com 394 equipas da GNR e as 46 equipas da PSP”.
*Foto de Reuters