O secretário de Estado do Ordenamento do Território, Miguel de Castro Neto, defendeu hoje, em Oleiros, ser necessário olhar para os recursos naturais numa lógica de desenvolvimento económico e não apenas de conservação.
“É possível construir no país um novo modelo de desenvolvimento económico, mais do que acreditar que podemos manter um modelo assente na área dos serviços”, afirmou o secretário de Estado, responsável também pela pasta da Conservação da Natureza.
Para Miguel de Castro Neto, a fileira florestal foi um dos pilares para a recuperação iniciada no país, com um contributo importante ao nível das exportações. “Temos que olhar de outra forma para os recursos naturais do país”, afirmou, considerando que o país viveu muitos anos a olhar para as áreas protegidas apenas numa lógica de conservacionismo. “Temos 46 áreas protegidas que abrangem mais de 80 concelhos do país, mas o turismo de natureza e cultural tem crescido a passos largos”, acrescentou.
O governante disse ainda que no programa comunitário ‘Portugal 2020’ existem medidas para o investimento nesse capital natural e cultural: “É esse trabalho que temos que fazer”, concluiu.
O governante falava durante a sessão de encerramento do seminário “Oleiros: Floresta de Oportunidades”, uma iniciativa promovida por este município do distrito de Castelo Branco.