Governo cria ‘task force’ para a área do Mar
O Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, lançou, esta quarta-feira, 21 de abril, junto de representantes de várias entidades púbicas e privadas, a iniciativa de uma ‘task force’ para a área do mar com o objetivo de “potenciar o contributo do mar para a economia do país e reforçar a posição e a visibilidade de Portugal no mundo, enquanto nação eminentemente marítima”, pode ler-se numa nota, divulgada à comunicação social.
Integram este grupo de trabalho as Forças Armadas, o Turismo de Portugal, a Fundação Oceano Azul, entidades públicas e privadas e agentes setoriais ligados à economia do mar.
Na primeira reunião da ‘task force’, o Ministro começou por apresentar os “10 objetivos estratégicos para a área do mar”, inscritos no Programa do XXIII Governo Constitucional, e convidou os vários participantes a “identificar, promover e desenvolver projetos prioritários no âmbito da economia do mar” como a “conservação do ambiente marinho e dos serviços dos seus ecossistemas”, o “conhecimento científico e a observação oceânica”, a “criação de um hub internacional de bioeconomia e economia circular azuis”, a “aposta nas energias renováveis e tecnologias oceânicas”, a “promoção de um turismo azul”, a “afirmação das indústrias da defesa e do naval em Portugal” e a “aposta na sustentabilidade e segurança alimentar das fileiras do mar”, precisa a mesma nota.
Desta reunião, tal como indica o Ministério da Economia e do Mar, resultou a constituição de grupos de trabalho, organizados por eixos de atuação, que irão partilhar a sua estratégia de atuação no próximo encontro da ‘task force’ para o mar, prevista para o próximo mês de junho.
O Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, aproveitou ainda o momento para dar nota dos desenvolvimentos dos trabalhos organizativos da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, que decorrerá em Lisboa de 27 de junho a 1 de julho deste ano. “A conferência será uma oportunidade única de afirmação de Portugal como líder global nas matérias do oceano”, sublinha António Costa Silva.