O Governo está a apertar o cerco às empresas onde foram detetadas infrações contra o ambiente, nomeadamente as que têm contribuído para a poluição do rio Tejo, que, desde meados do ano passado, atingiu níveis preocupantes. Segundo o Jornal de Notícias, só nas últimas três semanas, houve mais de uma centena de inspeções no terreno e em três casos foi pedida intervenção do Ministério Público para a competente investigação criminal.
Fonte governamental afirmou que o inspetor-geral do Ministério do Ambiente chamou os responsáveis da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Agência Portuguesa do Ambiente para delinear uma estratégia para o rio Tejo. E fevereiro, duas empresas receberam mesmo um ultimato para corrigir as deficiências na evacuação de efluentes, sob pena de verem a tutela suspender as respetivas licenças. Uma das visitadas foi a Centroliva, à qual foi dado um prazo de 35 dias para efetuar correções no sistema de descargas.
Os responsáveis não comentam as acusações sobre a poluição do rio, mas garantem terem já concluído as intervenções que lhes foram ordenadas.