Goparity procura investidores para descarbonização da produção do Pastel de Chaves
A plataforma de finanças éticas Goparity lançou uma nova campanha, em conjunto com a Prazeres da Terra, empresa portuguesa especialista na produção de pastelaria salgada, nomeadamente do famoso Pastel de Chaves. Com o objetivo de reduzir as emissões de CO2 através da instalação de uma central fotovoltaica, esta campanha com a Prazeres da Terra permitirá aos portugueses contribuir para a produção mais sustentável deste pastel.
A Prazeres da Terra tem vindo a crescer desde a sua fundação em 2006, especialmente depois do seu Pastel de Chaves ter sido reconhecido com Indicação Geográfica Protegida (IGP). Em menos de duas décadas tornou-se fornecedora dos principais grupos retalhistas presentes em Portugal, investiu em inovação industrial, diversificou o portfólio para incluir dietas vegan, abriu uma loja de venda direta ao público em Chaves e lançou, mais recentemente, uma aplicação para automatizar o processo de vendas.
A campanha procura angariar 250 mil euros para a descarbonização dos seus processos produtivos, com uma instalação solar que evitará a emissão de cerca de 34 toneladas de CO2 por ano, bem como com a instalação de carregadores para veículos elétricos. Além disso, a produção descentralizada de energia através de fontes renováveis, próxima do local de consumo, ajudará também a evitar custos de distribuição.
Qualquer pessoa pode fazer parte deste projeto através da plataforma da Goparity com investimentos a partir dos cinco euros, que renderão juros anuais de 5,7%, pagos mensalmente durante seis anos.
De acordo com Manuel Nina, cofundador e CCO da Goparity, “esta é uma excelente oportunidade para os investidores diversificarem o seu portfólio, que permite ter um impacto real numa indústria tão querida para nós portugueses: a gastronomia nacional. O projeto desenvolvido lado a lado com a Prazeres da Terra é um exemplo da aplicabilidade da energia solar em qualquer negócio, o que representa para nós um passo muito importante para a sustentabilidade das empresas em Portugal, aproveitando os recursos endógenos para reduzir os seus custos com eletricidade e aumentar a resiliência das empresas”.