A Primus Vitoria, empresa no setor da cerâmica e cristalaria, vai começar a ser fornecida com biometano pela Goldenergy, no mês de abril.
Paulo Almeida, assessor da direção da Primus Vitoria e vice-presidente da Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria (APICER), não tem dúvidas sobre o potencial transformador do biometano para a indústria energeticamente intensiva. “O biometano é uma solução viável, pois não exige qualquer tipo de alteração em termos de investimento produtivo. As soluções tecnológicas existentes hoje podem transitar para o biometano naturalmente, o que é uma enorme vantagem para sectores como o da cerâmica e da cristalaria”, afirma.
Com o fornecimento de biometano à Primus Vitoria, a Goldenergy, comercializadora portuguesa de eletricidade 100% verde, destacar-se-á como a primeira comercializadora portuguesa de gás natural a fornecer Biometano com garantia de origem na rede de transporte de gás natural.
De acordo com Miguel Checa, General Manager da Goldenergy, “a Goldenergy tem sido um parceiro próximo das empresas e do setor industrial, nomeadamente do setor da cerâmica e cristalaria, garantindo estabilidade de preços no gás natural a médio e longo prazo, num contexto de volatilidade externa. Este nosso posicionamento vai continuar e ainda será mais reforçado com a nossa aposta no biometano”.
Recorde-se que a Goldenergy e a Axpo Iberia – filial do grupo suíço Axpo – formalizaram no ano passado a sua entrada no mercado do biometano em Portugal após a decisão de lançar, em Vila do Conde, uma unidade de produção deste gás de origem renovável.