Os últimos tempos, de uma maneira geral, foram positivos para as matérias-primas, especialmente no que respeitou aos preços do petróleo. No entanto, os analistas da Golden Sachs duvidam que a alta seja sustentável no longo prazo. De acordo com o Vida Económica, a recuperação ficou a dever-se à recuperação da atividade económica, a um realinhamento e a uma nova alavancagem.
Para aqueles especialistas, a forte quebra, no ano passado, ficou a dever-se à deflação, à divergência e a uma desalavancagem, aspetos que foram reforçados través de um contínuo feedback negativo. Ainda que essa dinâmica tenha terminado, tal não significa, necessariamente, que o tempo dos preços do petróleo abaixo dos 30 dólares por barril esteja terminado. Os investidores viram um certo reequilíbrio nos mercados de “commodities”, em consequência da esperada redução da oferta por parte dos Estados Unidos e de outros países produtores não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Todavia, tal por si próprio, não é suficiente para provocar uma alta sustentável no mercado. Só um défice físico real pode resultar numa alta sustentável.