GNR reforça vigilância e fiscalização nas florestas
A Guarda Nacional Republicana (GNR) inicia esta terça-feira em todo o território a operação “Floresta Segura 2019” reforçando as ações de patrulhamento, vigilância e fiscalização das zonas florestais no âmbito da prevenção e deteção de incêndios, segunda a Lusa.
Em comunicado, a GNR adianta que as ações de sensibilização arrancam hoje e terminam a 06 de dezembro e serão levadas a cabo pelo Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) e pelo Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS).
A operação, refere a GNR, “integrará várias fases, desde o planeamento e execução de ações de sensibilização e de fiscalização, no que diz respeito às faixas de gestão de combustível, até ao reforço de patrulhamento e vigilância, para prevenir comportamentos de risco, detetar e combater incêndios rurais, para garantir a segurança das populações e do património e salvaguardar o tecido florestal nacional”.
A GNR, em coordenação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) irá, junto das populações em geral e, em particular, das autarquias, produtores florestais, comunidades escolares e agricultores, promover ações de sensibilização.
As ações de sensibilização visam alertar para a importância dos procedimentos preventivos a adotar nesta altura do ano, nomeadamente sobre o uso do fogo em queimas e queimadas, a limpeza e remoção de matos e a manutenção das faixas de gestão de combustível, tendo em vista a redução do número de ocorrências e a minimização dos riscos de incêndio florestal. Na nota a GNR destaca também como objetivo a adoção de medidas de proteção dos aglomerados e de autoproteção, no âmbito dos Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras.
“Em apoio à ANPC [Autoridade Nacional de Proteção Civil], no combate aos incêndios rurais, a GNR irá empenhar forças do GIPS em ações de ataque inicial e ampliado/estendido, com meios terrestres e helitransportados e, através do SEPNA, garantirá a validação, medição das áreas ardidas e investigação das causas dos incêndios”, é referido na nota. A GNR lembra que em 2018, comparativamente a 2017, foi possível reduzir em 40% as ocorrências de incêndio e a área ardida em mais de 92%.