Na primeira fase da 12.ª edição da Geração Depositrão já foram recolhidas mais de 112 toneladas de resíduos, das quais um valor superior a 2 toneladas de pilhas usadas e as restantes de elétricos e eletrónicos em fim de vida (mais de 110 toneladas).
Esta campanha da ERP Portugal, há 12 anos consecutivos no terreno em parceria com o Programa Eco-Escolas, visa incentivar a entrega de resíduos elétricos e pilhas usadas nos estabelecimentos escolares e entidades locais para garantir que os mesmos receberão o tratamento adequado, seguindo o seu trajeto até à fase da reciclagem. Neste sentido, são distinguidas várias escolas ao longo do ano letivo com base nos volumes encaminhados para reciclagem.
Até ao momento, o top 5 nacional é composto pelas escolas: Centro Infantil da Santa Casa da Misericórdia de Caminha (Viana do Castelo), Centro Escolar de Alcobaça (Leiria), EB1 de Cabanas de Tavira (Faro), Escola Secundária de Ponte de Sor (Portalegre) e EBI/S Cardeal Costa Nunes (Região Autónoma dos Açores). No seu conjunto, estas escolas somam 22,30% do total de resíduos recolhidos.
A análise dos resultados por regiões, indica-nos que os distritos de Lisboa, Leiria, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real ocupam os cinco primeiros lugares, totalizando mais de 50 toneladas. De salientar também que, apesar de uma participação recente nesta atividade, a Região Autónoma da Madeira já totaliza mais de 4,5 toneladas de resíduos recolhidos.
Filipa Moita, responsável de comunicação da ERP Portugal, sublinha que “apesar das dificuldades na recolha vividas nos últimos meses, devido ao confinamento obrigatório, foi possível contabilizar o esforço realizado pelas centenas de alunos, professores e famílias no geral antes desta situação que deixou o país quase parado. Acreditamos que este trabalho foi mantido, mesmo em casa, e que, havendo possibilidade de regressar aos estabelecimentos de ensino brevemente, os alunos vão colocar mais resíduos nos Depositrões e elevar os números na próxima fase do concurso. Sabemos que este será um ano com números anormais, comparando com o crescimento registado nos últimos anos, mas não queremos deixar de congratular todos pelo seu trabalho”.