Para assinalar o Dia Mundial das Zonas Húmidas (2 de fevereiro) o Centro Ecológico Educativo do Paul de Tornada, projeto de educação ambiental, co-gerido pelo GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente), está a preparar um conjunto de atividades como percursos interpretativos, descoberta da fauna e flora e observação de aves, que tem como objetivo aumentar a consciencialização acerca da importância crucial das zonas húmidas para as pessoas e para o planeta.
As atividades, abertas a todo o público e comunidades educativas, arrancam já esta terça-feira, na Reserva Natural Local do Paul de Tornada, com um percurso interpretativo do Charco ao Paul. Entre as 10h e as 12h45, o programa será direcionado para escolas e entre as 15h e às 17h, para o público em geral. Já no próximo sábado, 5 de fevereiro, as atividades incluem uma descoberta da flora do Charco ao Paul, num percurso interpretativo orientado por Cristina Reboleira – guia de passeios botânicos, entre as 10h e as 12h.
As atividades terminam no dia 12 de fevereiro com um momento de observação de aves, “Big Sit”, orientado por Hélder Cardoso – guia de observação de aves em Portugal e Espanha, entre as 7h30 e as 18h00, que incluirá também uma dinâmica de plantação de árvores. Para os mais curiosos, entre as 18h e as 21h estará a decorrer uma atividade de observação de borboletas noturnas.
A atividade de observação de aves “Big Sit”, desafia os participantes a registar todas as espécies que se conseguirem observar, do nascer ao pôr do sol, a partir de um ponto de observação fixo onde estará um observador de aves. A atividade tem um horário definido, contudo, todos os interessados poderão comparecer à hora que lhes for mais conveniente.
A todos os participantes é aconselhado trazer roupa e calçado apropriado, binóculos ou máquina fotográfica, máscara de proteção individual, gel desinfetante e muita vontade em conhecer e explorar a biodiversidade.
A Reserva Natural Local do Paul de Tornada, localizada nas Caldas da Rainha, cobre uma área de aproximadamente 53 hectares, e protege desde a sua criação, em 2009, inúmeras espécies. É um local de passagem, onde aves migratórias nidificam, sendo fonte de alimentação e habitat de permanência de várias espécies de aves, mamíferos, répteis, peixes e anfíbios, muitas delas raras, ou vulneráveis.
A inscrição é gratuita e pode ser feita aqui.