A Galp atingiu o marco histórico dos 100 milhões de barris de petróleo e gás produzidos no Brasil, onde tem vindo a consolidar a sua posição como terceira maior produtora concessionária de petróleo e gás natural, através da sua subsidiária Petrogal Brasil. Os 100 milhões de barris foram ultrapassados no segundo trimestre deste ano, período em que a Galp assinalou outro importante marco no país: a produção média superior a 100 mil barris diários de petróleo e gás no Campo Lula, no pré-sal da Bacia de Santos, em que a Galp foi pioneira.
A prioridade do Brasil na estratégia da Galp está patente no volume de investimento acumulado desde a entrada da empresa no país, que ultrapassou recentemente os 5 mil milhões de dólares. Nos últimos anos, os projetos no Brasil corresponderam, grosso modo, a 80% do investimento total da unidade de negócio de Exploração e Produção de petróleo e gás (E&P) da empresa.
“A Galp investe no Brasil há cerca de duas décadas e pretendemos continuar a apostar neste país,” afirma o presidente executivo da Galp, Carlos Gomes da Silva. “A nossa presença tem uma perspetiva de longo prazo e insere-se na estratégia definida pelo Grupo para a área de upstream: garantir a sustentabilidade do portefólio de exploração e produção da Galp, que de-verá ser competitivo e rentável nos variados cenários de preços expectáveis de petróleo, incor-porando a avaliação da pegada carbónica da nossa atividade”, acrescenta.
Essa aposta tem prosseguido com o reforço da presença em algumas áreas, como o BM-S-8 e a área de Carcará Norte, e a entrada noutras de forma seletiva, através das rondas de licitação promovidas pela ANP. Os casos mais recentes foram as entradas na área C-M-791, na bacia de Campos, com uma posição de 20%, e no bloco Uirapuru, na bacia de Santos, com 14%. “A estratégia da Empresa passa pela identificação de ativos selecionados que possam ser desenvolvidos através de parcerias fortes em que a Galp tenha um papel ativo”, destaca Gomes da Silva, reforçando que a “a presença no Brasil visa o longo prazo e o compromisso com o desenvolvimento de projetos importantes para o crescimento do país”.
A Galp considera que a indústria do Oil & Gas brasileira tem um papel fundamental na perspetiva do processo de transição da economia mundial para um paradigma com menos emissões de CO2, uma vez que a economia mundial irá necessitar nas próximas décadas de uma quantidade crescente de energia que as novas fontes alternativas não conseguem assegurar, apesar do seu crescimento.
O petróleo e o gás continuarão, assim, a ser fundamentais para a satisfação das necessidades energéticas do Planeta, e os campos do pré-sal encontram-se entre os mais competitivos e produtivos do mundo, ou seja, entre aqueles suscetíveis de assegurar essas necessidades de energia a preços mais acessíveis.
A Petrogal Brasil, constituída em 1999, tem uma participação de 10% no consórcio que opera o bloco BM-S-11, onde se inclui o Campo Lula, que conta atualmente com sete unidades FPSO em funcionamento e onde se prevê a produção do primeiro óleo em duas unidades adicionais ainda antes do final do ano. A empresa emprega 79 pessoas no Rio de Janeiro. As operações da Galp no Brasil contam com alguns dos parceiros mais sólidos da indústria, como a Petrobras, a Sinopec, a Equinor, a ExxonMobil, a Total e a Chevron.