A Galp registou um lucro de 26 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, uma quebra homóloga de 13%, segundo os resultados comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Segundo os resultados do primeiro trimestre, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 6% relativamente ao período homólogo para 499 milhões de euros.
O cash-flow operacional ajustado subiu 46% para 445 milhões de euros, “no seguimento da melhoria do contexto verificado no segmento upstream, o qual mais do que compensou a contração sentida no downstream”, refere a empresa.
A produção ‘working interest’ diminuiu 5% em termos homólogos, para 125 mi barris, “impactada por restrições operacionais e logísticas offshore”. A produção de gás natural representou 10% da produção total.
A dívida líquida ao final do primeiro trimestre era de 1.552 milhões, uma redução de 4% relativamente ao período homólogo.
Num comunicado enviado às redações, o novo presidente da Comissão Executiva do grupo, Andy Brown, disse que estes resultados trimestrais, “alcançados em condições macro ainda muito desafiantes”, mostram “uma saudável melhoria, mesmo se comparados com os do mesmo trimestre de 2020, quando apenas tínhamos sentido o impacto inicial dos extraordinários acontecimentos desse ano”.
“A posição financeira da Galp melhorou e as medidas que tomámos para ajustar o nosso portfolio e para incutir disciplina nos custos tornaram-nos mais fortes para os desafios que ainda temos pela frente”, acrescentou.
Andy Brown considerou ainda que “a viagem continuará a ser dura”, mas mostrou-se confiante de que Galp está bem posicionada “para prosperar através da transição energética e para criar um futuro do qual nos possamos orgulhar”.