A Galp tornou-se na primeira empresa portuguesa certificada pelo International Sustainability & Carbon Certification (ISCC) a produzir GPL a partir de matérias biológicas, iniciando assim o processo de descarbonização de uma fonte energética que é já uma das mais eficientes disponíveis no nosso país, anuncia a empresa.
Este novo produto, chamado bioGPL, é produzido pela Galp na refinaria de Sines através do processamento de matéria-prima de origem biológica sustentável, respondendo a uma preocupação cada vez maior dos clientes com a sua pegada ecológica. O projeto permite uma “redução de cerca de 251 ton/ano, o equivalente a 5800 viagens entre Lisboa e Porto num automóvel a GPL-auto convencional”, refere o comunicado da Galp.
Segundo a empresa, este gás renovável tem vindo a ganhar expressão na Europa, por permitir uma “redução entre 65% e 85% das emissões de CO2 em comparação com o GPL de base mineral”, não exigindo qualquer adaptação nos veículos ou equipamentos, dado que a sua constituição se mantém inalterada
A sustentabilidade dos biocombustíveis é aferida pelo cumprimento das regras de sustentabilidade exigidas pela União Europeia e pelas emissões de CO2 evitadas.
A certificação emitida pelo ISCC, com sede na Alemanha, foi já participada à Entidade Coordenadora do Cumprimento de Critérios de Sustentabilidade (ECS/LNEG), entidade responsável pela verificação do cumprimento dos critérios de sustentabilidade dos biocombustíveis a nível nacional.