No âmbito da primeira edição do Ocean Talks by Galp, foi apresentado o Projeto de Monitorização de Cetáceos na Costa Portuguesa. A iniciativa de investigação liderada pelo biólogo Pedro Finamore, com o apoio da Galp, irá contribuir para o aumento do conhecimento sobre a presença e distribuição geográfica dos golfinhos, baleias e cachalotes em Portugal.
“Há muito pouca informação sobre a presença de cetáceos em Portugal e sobre os seus comportamentos. Esta investigação vai permitir saber quais são as espécies presentes nas águas portuguesas, como se comportam e quais são as regiões onde há mais população. São dados que não existem e que, portanto, têm um enorme valor científico, económico e ambiental para o país”, explica Pedro Finamore, principal investigador do projeto.
O Ocean Talks by Galp irá agregar e debater semestralmente várias visões sobre as oportunidades do Mar Português e discutir abertamente a criação de valor do e para o mar.
“O conhecimento científico sobre o ambiente marinho português é essencial para protegeremos e conservarmos as espécies, impedindo que as nossas ações tenham impacto no meio ambiente,” afirma Joana Garoupa, diretora de Comunicação e Marketing da Galp. “O nosso apoio a este projeto insere-se na nossa estratégia de envolvimento e desenvolvimento da comunidade, alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.
O Galp Ocean Talks contou com a reputada oceanógrafa da National Geographic Society, Sylvia Earle, detentora do recorde feminino de mergulho em profundidade. Aos 83 anos, Sylvia Earle bate-se pela criação de mais Hope Zones marinhas para a proteção de espécies e não vê conflito entre as atividades económicas como a exploração petrolífera e a preservação dos oceanos.
“É uma escolha que cabe a cada empresa – como a qualquer cidadão – tomar ou não medidas que anulem o impacto das suas atividades na natureza,” disse, sublinhando que é muito graças aos instrumentos desenvolvidos pela indústria petrolífera que hoje conhecemos grande parte do que sabemos sobre os oceanos. “No final depende de como queremos ser vistos pelos nossos netos daqui a 30 ou 40 anos, quando nos perguntarem o que fizemos pela defesa do Planeta.”