A Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian firmaram esta manhã um compromisso de cooperação destinado a promover o desenvolvimento sustentável do mar. Este acordo visa uma união de esforços para a valorização do capital natural marinho, nomeadamente através da promoção de uma nova economia azul e da dinamização de uma sociedade empenhada na conservação do oceano.
A cerimónia de assinatura contou com a presença da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, do presidente do Conselho de Administração da Fundação Oceano Azul, José Soares dos Santos, da presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota, do CEO da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha e do administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, Pedro Norton.
Foi anunciada também a primeira iniciativa ao abrigo deste protocolo que será implementada já em 2018, o programa Blue Bio Value. Este projeto, que envolve um investimento conjunto de um milhão de euros, ao longo de três anos, tem como objetivo criar um programa internacional de aceleração de projetos e startups ligadas à bioeconomia azul. A iniciativa visa atrair projetos e ideias e transformá-las em oportunidades de negócio ao longo da cadeia de valor dos biorrecursos marinhos, incluindo biotecnologia, e que tenham como solução o desenvolvimento de produtos ou serviços sustentáveis.
A Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian unem assim esforços para contribuir para que Portugal se torne num polo internacional relevante e inovador no desenvolvimento da bioeconomia marinha, promovendo uma utilização mais saudável do oceano.
Este protocolo, é um sinal inequívoco, por parte das duas instituições, da importância da colaboração entre fundações para a implementação de iniciativas que promovem a mudança da sociedade e do planeta.