França lidera, pela primeira vez, o Índice da Sustentabilidade Ambiental no Imobiliário da JLL, figurando na categoria de “Elevada Transparência” a par da Austrália, Reino Unido e Japão, graças à implementação de uma série de normativas no contexto da transição para uma economia com baixa emissão de carbono.
Já o Dubai estreia-se no grupo dos mercados “Semi-Transparentes”, graças à introdução de legislação que torna obrigatória a aplicação de processos de construção “green building” em novos edifícios residenciais, comerciais e públicos no Emirado.
O Índice da JLL avalia a disponibilidade de um leque de ferramentas chave para a transparência ambiental dos 37 mercados mundiais que captaram 97% do volume global de investimento direto em imobiliário comercial ao longo de 2015.
De acordo com os resultados globais do Índice da Sustentabilidade Ambiental no Imobiliário 2016, 17 mercados registaram melhorias nas suas classificações face à última edição. O índice apurou ainda que as melhorias observadas em metade dos países monitorizados têm sido impulsionadas, sobretudo, pela introdução voluntária de standards mínimos de eficiência energética em edifícios já existentes.
Franz Jenowein, diretor da JLL, comentou: “as questões relativas ao desempenho ambiental são amplamente conhecidas dos mercados globais, mas a criação de novas ferramentas e regulamentos normativos progride ainda a um ritmo lento. E continua a faltar às empresas, em demasiados destes países, um modelo claramente definido para o reporte e normativas sobre o carbono. Resta-nos esperar que o sucesso do Acordo de Paris sobre as alterações climatéricas em dezembro de 2015 possa estimular uma introdução mais vasta de instrumentos estandardizados para o reporte sobre as emissões de carbono”.
Os instrumentos voluntários complementares às ferramentas utilizadas para cumprir as normativas obrigatórias nesta área têm, por isso, um papel importante para impulsionar a transparência dos portefólios imobiliários para o nível seguinte. Por exemplo, o Global Real Estate Sustainability Benchmark (GRESB), que analisando um amplo leque de variáveis, assume-se como a ferramenta de benchmarking mais utilizada para analisar os portefólios de investidores, cobrindo atualmente 61.000 ativos em todo o mundo, num crescimento anual de 9%.