“A floresta é o petróleo deste país e os seus recursos tem de ser aproveitados”. Domingos Lopes, docente da licenciatura em Engenharia Florestal da UTAD, considera que o setor tem muito para dar ao país, mas é necessária uma aposta forte na formação especializada, refere o Correio da Manhã.
Apesar da licenciatura em Engenharia Florestal ser considerada importante, tendo em conta a mancha verde que existe no país, são cada vez menos aqueles que escolhem este curso.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro tem registado uma menor procura nos últimos anos, com apenas cinco estudantes a frequentar o primeiro ano do curso, neste ano letivo.
Perante este cenário, Domingos Lopes destaca diversos fatores, entre eles, a incapacidade de mostrar as suas potencialidades no mercado de trabalho. “A falta de dinamismo que existe e a incapacidade de mostrar a importância desta formação académica são dois dos principais entraves à inscrição de alunos”, explicou.
Com as mudanças climatéricas e do ecossistema, o engenheiro tem esperança que a visão dos governantes e dos jovens se altere e que, em breve, se perceba a importância desta formação na área.