A Força Aérea propôs ao governo aumentar o efetivo em cerca de 200 novos militares, de forma gradual, para dar resposta às novas missões, em particular no combate a incêndios, declarou esta sexta-feira, dia 5, o general Manuel Rolo, noticia a agência Lusa.
“Nós temos de começar a incorporar o pessoal para o treinar e para o qualificar. Os números, em concreto, nós propusemos um aumento de 200 efetivos no total das diferentes especialidades para poder, de forma crescente, aumentar essa capacidade”, disse à Lusa o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo.
À margem da cerimónia de entrega do brevet a nove novos pilotos-aviadores da FAP, que decorreu na Base Aérea n.º1, Sintra, o general Manuel Rolo acrescentou que o objetivo é aumentar o número de militares ao quadro, atualmente em menos de seis mil.
A Força Aérea não participa este ano no combate direto a incêndios, mas sim na “gestão centralizada” e comando e controlo das operações, segundo esclareceu em novembro o secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello.
“Teremos de facto aqui um período em que não seremos de imediato nós a executar essa missão, mas temos de saber crescer para a poder executar no momento em que nos for totalmente atribuída”, advertiu hoje o CEMGFA.
O general acrescentou que a proposta que foi feita ao ministério da Defesa Nacional pretende “aumentar os números particularmente no quadro permanente”.
*Foto Reuters