A produção da silvicultura nacional voltou a entrar numa trajetória de crescimento desde a crise financeira internacional. De cerca de 600 milhões de euros em 2008, o setor aumentou o seu valor acrescentado bruto para quase 810 milhões. Não muito longe do máximo histórico de 837 milhões de euros observado em 1986. Entre esses dois momentos, o VAB deste ramo de atividade passou por altos e baixos, chegando a contribuir com apenas 493 milhões para a economia portuguesa, revela o Negócios.
Apesar do progresso conseguido nos últimos oito anos, a silvicultura ainda dá um contributo muito limitado para a economia portuguesa. Em 2014, o seu VAB representava menos de 0,6% do VAB total nacional.
Uma parte importante da produção nacional de silvicultura está concentrada na cortiça. Segundo os dados do INE, em meados dos anos 80, o setor representava cerca de um terço da produção, tendo engordado até um máximo histórico de 52% em 1996.
A principal exportação nacional de produtos vindos da floresta é, de longe, o papel e o cartão. Em 2015, foram quase 1,8 mil milhões de euros.
Estes dados refletem também as árvores que ocupam mais hectares na floresta nacional. Previsivelmente, três espécies dominam o nosso território: o pinheiro, o eucalipto e o sobreiro. Cada uma destas cobre mais de 700 mil hectares.