Festival MED volta a apostar em medidas de sustentabilidade ambiental
No Cine-Teatro Louletano, na noite do passado sábado, o Festival MED deu a conhecer o cartaz completo da sua 16.ª edição que, de 27 a 30 de junho, regressa ao seu palco natural – a Zona Histórica de Loulé. Para além de todas as bandas que irão passar pelos palcos principais, foram anunciadas algumas novidades, seja ao nível da aposta na programação do Cinema e Teatro, ou no que diz respeito às questões ambientais.
Depois de ter sido distinguido pelo “Sê-Verde” e ter recebido um Iberian Festival Award pelo “Melhor Contributo para a Sustentabilidade” no contexto ibérico, já estão em marcha algumas novidades que serão introduzidas este ano no que concerne à preocupação com o ambiente. Papeleiras compactadoras alimentadas a energia solar, a substituição de grande parte do plástico descartável utilizado nas tasquinhas da gastronomia por peças biodegradáveis e compostáveis e a colocação de dispensadores para a correta deposição de beatas e pastilhas elásticas são medidas que a organização irá implementar e que foram candidatadas ao Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente.
Estas ações juntam-se, assim, ao Copo Ecológico, introduzido em 2014, e que permitiu reduzir drasticamente o plástico no recinto, ao Movimento Zero Desperdício, às células fotovoltaicas (alimentadas a energia solar), colocadas em alguns espaços de restauração ou à disponibilização de pontos gratuitos e eficientes de água.
Como sublinhou Carlos Carmo, vereador da Autarquia e diretor do Festival MED, “a ação climática e a economia circular estão, cada vez mais, presentes no planeamento do nosso Festival. Estamos neste caminho porque não há Planeta B e temos que cuidar deste o melhor que sabemos”.
O presidente da Autarquia, Vítor Aleixo, um dos rostos do combate às alterações climáticas no contexto dos municípios portugueses, sublinhou igualmente esta preocupação que é levada também para o recinto do MED. “Procuramos inovar, nas questões ambientais, trazendo, algo de novo, a cada edição. Nos últimos anos temos procurado distinguirmos-nos por circunstâncias de natureza ambiental e temos tido a felicidade desse nosso trabalho ter sido reconhecido”, considerou.