A seca que tem afetado Moçambique é um dos cenários com que os agricultores vão ter que aprender a conviver, alerta a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que a partir de hoje promove ações de formação, orientadas por especialistas da FAO oriundos do Maláui.
As atividades decorrem no distrito de Nhamatanda, província central de Sofala, e visam fortalecer “as capacidades dos produtores agrários para gerir o impacto das mudanças climáticas” e para “melhorar a segurança alimentar através da metodologia das escolas na ‘machamba’ – o nome dado em Moçambique a parcelas de terra destinadas ao cultivo – do camponês”. “O primeiro passo da estratégia passa pela formação em metodologias de diagnóstico participativo, além do mapeamento de áreas afetadas pelas mudanças climáticas”, refere a FAO.
Vão beneficiar da capacitação 40 pessoas, entre as quais promotores de atividades rurais, oficiais dos serviços provinciais, representantes de organizações de produtores e especialistas de sementes e pecuária.
O projeto de formação é financiado pelo Fundo Global para o Ambiente (GEF, sigla em inglês) que tem como objetivo explorar diversas abordagens para ajudar os agricultores em práticas de resiliência.