EY apresenta conclusões para o futuro da mobilidade em Portugal
As principais conclusões do “Future of Mobility Think Tank” vão ser apresentadas e discutidas no próximo dia 30 de junho, num evento remoto que decorrerá entre as 15h00 e as 17h00. Esta iniciativa que a EY Portugal lançou em 2020 foi desenhada com o objetivo de “facilitar um espaço de partilha e debate entre os executivos dos diferentes ecossistemas que constituem o setor da mobilidade em Portugal”, lê-se num comunicado. O grupo de trabalho, segundo a EY Portugal, incluiu presidentes, CEO e executivos de topo de múltiplos setores como transporte público, gestão de infraestruturas, plataformas de mobilidade, telecomunicações, tecnologia, utilities, serviços financeiros, retalho, logística e distribuição, entre outros.
Para garantir visão transversal e global da mobilidade do país, a EY Portugal assegurou a diversidade setorial dos membros do “think tank“, envolvendo “decisores de entidades públicas e privadas dos diferentes setores de atividade”, tanto do lado da operação como da regulação, incluindo a participação da academia.
De acordo com Miguel Cardoso Pinto, partner da EY Portugal e líder da EY-Parthenon, “a pandemia da Covid-19 alterou profundamente as principais necessidades de mobilidade do nosso quotidiano, mas também nos deu uma oportunidade única de repensar a mobilidade como a conhecemos”. Ainda assim, acrescenta o responsável, “apesar dos desafios que a pandemia trouxe ao nível da mobilidade de pessoas e de carga – como a gestão da quebra da confiança social ou a pressão ao longo da cadeia de abastecimentos –, veio também acelerar comportamentos e tendências que já se vinham a manifestar”.
A iniciativa realizou-se no período marcado pela crise pandémica e, num contexto de significativa incerteza e adaptação generalizada a novas dinâmicas de trabalho, discutiram-se temas como:
- Covid-19: mobilidade num contexto de incerteza: é desafiante gerir negócios que têm como objetivo transportar pessoas quando as pessoas não se podem deslocar, e foi desafio que se abordou, através de um inquérito B2C a residentes em Portugal sobre as expetativas de mobilidade do nosso quotidiano;
- Impacto das mudanças de comportamento no ecossistema da mobilidade: este vasto espaço da mobilidade já estava em significativa disrupção pré-pandemia, atraindo interesse de venture capital, revisitando-se o ponto de partida (e.g., expectativas de personalização, abertura à
economia de partilha) e novos eixos em resultado da Covid-19 (e.g., quebra na confiança social, preferência atual por meios de ocupação única); - Cenários para o futuro da mobilidade: onde foram discutidas diferentes incertezas que pode influenciar os próximos passos, e aprofundadas aquelas relacionadas com o grau de interoperabilidade e o nível de concentração urbana, e respetivos cenários daí resultantes;
- Principais desafios para a expansão do ecossistema: conclusão da discussão à volta da gestão do tráfego urbano, otimização das infraestruturas, e soluções colaborativas de mobilidade alternativa.
“Os desafios futuros da mobilidade irão progressivamente exigir um maior grau de cooperação entre os seus vários ecossistemas, bem como entre o setor público e o setor privado. Com esta iniciativa, a EY fornece mais um exemplo de um projeto que contribui para um better working world, permitindo um espaço de discussão e também de partilha de ideias, experiências e conhecimento sobre este eixo de desenvolvimento nacional que é a mobilidade”, sublinha Miguel Cardoso Pinto.
Pode assistir ao evento online através deste link.