“O Caminho da Inovação” foi o mote para a 8º edição de um evento institucional e técnico, de periodicidade anual, dedicado ao setor da água, promovido pela Águas do Tejo Atlântico. No seu arranque, António Carmona Rodrigues, presidente do Conselho de Administração da Águas de Portugal, valorizou o trabalho feito pelo setor nas últimas décadas, alertando para a necessidade de se ir mais adiante e deixando um recado que a inovação não pode ser travada pela regulação. Para o interlocutor a evolução do setor da água “mais do que uma ambição é uma obrigação. Com os problemas que temos no mundo inteiro, a questão da água é fulcral, está no centro das decisões e das preocupações ao mais alto nível, inclusive a água estará no centro das prioridades da ação política na Europa, nos próximos anos”. Sendo assim, considera que “isto significa que está nas nossas mãos contribuir para esse impulso”.
Ressalva Carmona Rodrigues que o Grupo Águas de Portugal tem dados passos muito importantes e significativos no sentido da inovação, de uma forma geral no que está relacionado com os processos da água, com a energia associada, assim como com a neutralidade carbónica.
“Vê-se uma evolução muito grande no setor da água em Portugal, há aqui um mérito coletivo. As inovações não são somente a nível tecnológico, mas organizacional e legislativo”, acrescenta o responsável. Acrescentando que “a verdade é que a entidade reguladora em Portugal tem tido sinais de abertura a alguma inovação, mas é importante que esta obrigação da inovação seja, mais do que tudo, entendido a todos os níveis”.
Por fim, ao nível dos recursos humanos o presidente do Conselho de Administração da Águas de Portugal indica que “é preciso haver também capital humano dedicado a estas questões da inovação, fora e dentro das empresas.
Por Pedro Chenrim