Oitenta por cento das novas plantações e 94% das replantações produzidas na floresta portuguesa ao longo dos últimos 15 meses sem recurso a ajudas públicas tiveram os eucaliptos como a árvore de eleição. A espécie florestal que no espaço de meio século cresceu de uma área reduzida de 50 mil hectares para se tornar na árvore dominante no país (ocupa 812 mil hectares) continua a sua expansão imparável. E ao simplificar o processo de aprovação de novas plantações e ao permitir a mudança de espécie nas rearborizações de espaços florestais, o novo regime jurídico que entrou em vigor em Outubro de 2013 parece favorecer essa expansão: dos 11.019 hectares arborizados com capitais privados nos primeiros 15 meses de vigência da nova legislação, 10.046 receberam eucaliptos. Só o facto de os apoios à florestação da Política Agrícola Comum se dirigirem prioritariamente a espécies como o pinheiro-manso ou o sobreiro evitam que a floresta nacional caminhe irreversivelmente para a monocultura, avança o Público.
Energias renováveis abasteceram 72% do consumo de eletricidade em 10 meses
Nos primeiros dez meses do ano, as energias renováveis abasteceram 72% do consumo de eletricidade em Portugal. Neste período, a...