O CLASSE+, marca de Etiquetagem Energética lançada pela ADENE – Agência para a Energia em dezembro de 2017, atingiu em outubro a “adesão de 100 empresas cuja produção representa mais de 50% do mercado de janelas eficientes para novos edifícios e grandes reabilitações, as quais viram neste sistema de classificação do desempenho energético de janelas eficientes uma clara mais-valia para a sua atividade”, informa a empresa numa nota enviada.
A etiqueta utiliza uma escala de “F” a “A+” (de menos a mais eficiente) já familiar da etiqueta europeia de eletrodomésticos, para classificar a eficiência energética de janelas, além de apresentar o nível de conforto que as mesmas proporcionam à casa, no verão e no inverno.
A ADENE refere que na prática, as empresas aderentes podem obter, a qualquer momento, a simulação da classe de desempenho energético das suas janelas e incluir essa informação nos orçamentos e propostas para os seus clientes. Além disso, podem inserir a etiqueta energética definitiva nos pedidos de produção e nas fichas técnicas entregues no final da obra.
Atualmente, o consumidor está mais consciente para a importância da escolha de produtos energeticamente mais eficientes. Ao optar por uma janela com etiqueta CLASSE+, o cliente fica não só a saber o desempenho energético do produto que pretende adquirir em comparação com produtos da mesma família, como a poupança que isso pode representar na sua fatura energética da sua habitação. Isto sem mencionar as questões do conforto e da saúde dos seus ocupantes, bem como a valorização do imóvel. São todos estes os motivos que fazem do CLASSE+ um caso de sucesso junto das empresas aderentes, uma referência incontornável no mercado da reabilitação energética.
De notar que a “substituição de janelas e a aplicação de isolamento nas paredes e coberturas das casas é um bom investimento” e, pode ter “enormes vantagens para os proprietários dos edifícios: cada 1 000 euros investidos na melhoria destes elementos pode traduzir-se em ganhos até 1 500 euros ao final de 10 anos ou até 3 700 euros ao final de 25 anos”, lê-se na mesma nota.
Os benefícios proporcionados podem ser diretos (poupança de energia) e indiretos (mais conforto e menos gastos de saúde) e de valorização de património (aumenta valor de venda ou de arrendamento do imóvel).