ETAR de Vila Meã já está em funcionamento
A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Vila Meã foi inaugurada no passado dia 27 de maio, num investimento de cerca de 2,66 milhões de euros que permitirá a melhoria da qualidade ambiental no município de Amarante.
A ETAR de Vila Meã, localizada na freguesia de Vila Meã, município de Amarante, está dimensionada para tratar cerca de 3.100 m³/dia de águas residuais domésticas, tendo capacidade para servir uma população de mais de 12 mil habitantes-equivalentes residente neste Município.
Esta instalação faz parte do conjunto de infraestruturas que irá permitir resolver grande parte dos problemas de drenagem e tratamento de águas residuais daquele município, investimento no montante de cerca de 2,66 milhões de euros, realizado pela empresa Águas do Norte, S.A.
O investimento foi concretizado através da construção da ETAR de Vila Meã, tendo a respetiva empreitada compreendido a demolição de uma ETAR existente, datada de 1991, a qual se encontrava obsoleta e com a sua capacidade de tratamento completamente ultrapassada, bem como a elaboração de estudos técnicos necessários para a resolução definitiva da situação existente, os quais previram, para além do aumento da capacidade de tratamento, a necessidade de, a curto prazo, se proceder à desativação da ETAR de Figueiró, localizada a montante da bacia hidrográfica do rio Odres, passando os respetivos efluentes a ser encaminhados para tratamento na nova ETAR de Vila Meã.
Integram ainda o subsistema de Vila Meã, um conjunto de intercetores localizados na bacia do rio Odres, com uma extensão total de 20.629 quilómetros, os quais permitem encaminhar os efluentes dos aglomerados populacionais que drenam para esta infraestrutura de tratamento, e que serão objeto de reabilitação a médio prazo.
A entrada em funcionamento das novas infraestruturas vai permitir tratar as águas residuais e melhorar a qualidade das águas do rio Odres, bem como da bacia hidrográfica do Tâmega e, consequentemente, a qualidade de vida da população local.
Estes investimentos foram cofinanciados em 67% pela União Europeia, através do Programa Operacional Temático de Valorização do Território, no âmbito do QREN.