Estudo diz que 45% dos portugueses pretende comprar um veículo elétrico nos próximos 5 anos
Segundo os dados do Observador Cetelem Automóvel, divulgados à imprensa, os veículos elétricos geram alguns receios, nomeadamente na fiabilidade e segurança. E entre os inquiridos de todos os países, 16% declaram não ter confiança. Uma avaliação que é, no entanto, heterogénea: chineses, brasileiros e portugueses são os mais confiantes, em oposição aos inquiridos nos Estados Unidos da América e na Noruega.
Qual o futuro dos Veículos Elétricos?
As quotas de mercado são ainda residuais, mas à escala global as intenções de compra estabelecem-se respetivamente em 57% para veículos híbridos e 43% para os elétricos nos próximos 5 anos. À semelhança do que se verifica ao nível global, em Portugal a propensão para a compra de veículos híbridos é superior à dos elétricos. No entanto, os planos para a compra de um elétrico estão acima da média total do estudo (45% contra 43%), enquanto os híbridos estão relativamente abaixo (52% contra 57%). Numa análise mais detalhada às intenções de compra de veículos híbridos, destaca-se o México (80%), a Itália (76%) e ainda a Espanha e o Brasil (ambos com 75%). No que respeita os veículos 100% elétricos, também o México se encontra na linha da frente (72%), seguido do Brasil e da China (68%), e da Turquia (60%).
Os elétricos vieram para ficar?
Apenas 37% dos inquiridos consideram que estes valores se resumem a um efeito de “moda”. E, por essa razão, 85% dos automobilistas dizem que os veículos elétricos têm futuro. Estritamente no caso nacional, os portugueses são aqueles que menos concordam com a afirmação que o interesse nos veículos elétricos é passageiro (21%, contra os já mencionados 37% no global), e encontram-se acima da média quanto à crença no futuro dos veículos elétricos – 92%, mais 7 pontos percentuais que a média do estudo.
Os inquiridos chineses são aqueles que mais concordam com o efeito moda dos veículos elétricos (54%). Já o México e Brasil (com 97%) são os países que mais acreditam no futuro dos veículos elétricos, ao contrário dos automobilistas alemães, com apenas 68% de respostas nesse sentido.