A Coca-Cola premiou, no âmbito da 3ª edição do Concurso Ibérico Mares Circulares, três estudos científicos e uma start-up, para que possam continuar a desenvolver iniciativas de combate aos resíduos marinhos. Entre os vencedores do concurso está um estudo científico do Instituto Superior Técnico (IST), informa a marca em comunicado.
O concurso, coordenado pela Associação Chelonia com o apoio da Liga para a Proteção da Natureza (LPN), faz parte do programa Mares Circulares, um projeto em rede, promovido pela Coca-Cola em Portugal e Espanha e co-financiado pela The Coca-Cola Foundation. Este projeto, segundo o comunicado, integra a prevenção, a recolha, a sensibilização para combater a problemática do lixo marinho, promovendo ações de sensibilização e recolha de resíduos nas costas e nos fundos do mar, formação a jovens e grupos cidadãos e promovendo ainda a economia circular através do apoio a estudos científicos e a start-ups com projetos para resolver a problemática do lixo marinho.
Nesta iniciativa, a Coca-Cola implementa a sua estratégia global “World Without Waste”, que na Europa Ocidental se traduz no plano de ação “Avançamos”. Um dos pilares do plano de acção – Embalagens – preconiza o compromisso da marca em recolher e reciclar o equivalente a 100% das embalagens que vende.
Ana Gascón, diretora de Responsabilidade Corporativa da Coca-Cola Iberia, defende que “na Coca-Cola estamos firmemente empenhados em assegurar que nenhuma das nossas embalagens acabe como resíduo, mas seja integrada de novo no ciclo de produção como matéria-prima. Portanto, com o Mares Circulares estamos firmemente empenhados em promover a investigação e desenvolvimento de soluções científicas que ofereçam uma resposta viável para o problema dos resíduos marinhos. Porque apostar na investigação é apostar no futuro, um futuro mais sustentável para todos”.
Do mesmo modo, Márcio Cruz, diretor de Relações Externas, Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola European Partners Portugal salienta a importância de Mares Circulares em Portugal, por ser “um projeto que apoia a investigação e a atuação na procura de soluções para combater o lixo marinho, uma das grandes preocupações da atualidade, numa lógica de economia circular. É um compromisso que assumimos como prioritário no nosso país”.
Para o presidente da Direção Nacional da LPN, Jorge Palmeirim, “é muito importante continuarmos a procurar mais e melhores soluções para enfrentar a problemática do lixo marinho, sobretudo numa perspetiva preventiva e de estímulo à economia circular. O concurso Mares Circulares permite não só valorizar projetos inovadores, mas também mostrar que existem pessoas e entidades, de várias áreas, que se dedicam ativamente a esta causa”.