Estradas cortadas, inundações e quedas de árvores devido à chuva, neve e vento
Várias estradas cortadas, inundações, quedas de árvores e acidentes rodoviários foram registados hoje e na quinta-feira em várias regiões do país devido à queda de neve, chuva e vento forte, segundo a proteção civil, PSP e GNR, noticiou a agência Lusa.
Uma fonte da GNR disse hoje à agência Lusa que há várias estradas cortadas nos distritos de Vila Real, Porto e Bragança devido à queda intensa de neve. “Temos várias estradas cortadas, mas no que diz respeito a Autoestrada 24 (A24), que esteve intransitável, já foi reaberta. Temos também a Estrada Nacional 5, cortada junto a Amarante também devido à neve”, disse. No local, encontram-se os limpa-neves a proceder à limpeza da via.
A mesma fonte indicou que se registaram alguns acidentes, mas sem vítimas, devido ao mau tempo.
A neve começou a cair ao início da tarde nos concelhos mais a norte do distrito de Vila Real, o que levou as escolas a fecharem mais cedo em Montalegre e Boticas, para um regresso em segurança dos alunos a casa. As equipas da Proteção Civil estão no terreno a proceder à limpeza das vias e a espalhar sal-gema pelas estradas.
Já em Lisboa, os Sapadores de Bombeiros registaram muitos pedidos de auxílio na quinta-feira e madrugada de hoje devido a inundações e quedas de árvore por causa da chuva e vento forte. Contactada pela Lusa, a PSP de Lisboa adiantou ter registado a ocorrência de acidentes, tratando-se apenas de “pequenos toques e despistes, sem gravidade”.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou oito distritos de Portugal continental sob ‘Aviso Laranja’ devido à queda de neve e de chuva. Estão sob ‘Aviso Laranja’, o segundo mais grave de uma escala de quatro, os distritos de Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Castelo Branco e Braga. O ‘Aviso Laranja’ é emitido devido a uma situação meteorológica de risco moderado e elevado e é aconselhado às pessoas para se manterem ao corrente da evolução das condições meteorológicas e seguir as orientações da Autoridade Nacional da Proteção Civil.